Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS, cerca de uma em cada dez pessoas no mundo respira ar poluído.
Os principais efeitos dos poluentes atmosféricos na saúde refletem-se ao nível dos aparelhos respiratório e cardiovascular, mas também na saúde mental e noutras funções do organismo. Os efeitos da poluição são variáveis e dependem do tempo de exposição, da concentração e da vulnerabilidade de cada pessoa, tendo em conta os seus fatores biológicos e sociais.
Os poluentes com maior influência na saúde humana são as micropartículas, o monóxido de carbono, o ozono, o dióxido de azoto e o dióxido de enxofre. Os efeitos na saúde podem refletir-se a curto e médio prazo.
Segundo a Direção-Geral da Saúden (DGS), em determinadas alturas do ano podem surgir situações que propiciam a formação de eventos naturais, os quais podem manifestar-se na Península Ibérica através do aumento da concentração de partículas e poeiras, com possibilidade de afetar a qualidade do ar em uma ou mais zonas de Portugal.
Em 2018, a OMS esteve a medir os níveis de poluição em Portugal. Em causa estão as partículas PM2.5, as mais finas e suscetíveis de se infiltrarem no organismo (podem infiltrar-se nos pulmões e no sistema cardiovascular), aumentando o risco de patologias como acidente vascular cerebral, ataques cardíacos, infeções respiratórias, cancro, entre outras doenças potencialmente fatais.
Dos mais de 50 locais analisados, existem quinze em Portugal que ultrapassam o nível máximo de partículas finas inaláveis (PM2,5). Organização Mundial de Saúde (OMS) determina que o valor destas partículas não dever ser superior a 10 microgramas por metro cúbico de ar.
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