Segundo informação hoje divulgada pelo CHBV, a nova Unidade de Intervenção Cardiovascular “alarga e diferencia a capacidade de resposta do CHBV, permitindo, para além de outros, a realização de cateterismos programados” que, até agora, obrigavam à deslocação dos doentes para Coimbra, ou para o Porto.

“Trata-se dos resultados de um trabalho profundo que a direção executiva do SNS tem realizado no país, no aumento da acessibilidade a doentes com patologias cardíacas graves, que culminou com a abertura recente da unidade de hemodinâmica do Hospital de Guimarães e agora no CHBV, com a unidade de cardiologia de diagnóstico e intervenção cardiovascular", refere a unidade no convite hoje enviado.

O Centro Hospitalar do Baixo Vouga vai iniciar a atividade dessa nova valência na terça-feira, com a admissão para realização de cateterismo de três doentes, tendo prevista no mesmo dia a visita às instalações pelo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, Fernando Araújo.

Há cerca de um ano, o conselho da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro reclamou junto do Governo a “ativação de valências hospitalares para cuidar de utentes que sofrem enfartes”, entre elas a possibilidade de realizar cateterismos urgentes em Aveiro, dado poderem ser decisivos.

Nessa tomada de posição era ainda salientado que “as despesas de transportes atingiram, em 2021, perto de meio milhão de euros, cativando ainda meios humanos essenciais ao acompanhamento de utentes e que fazem falta no hospital”.