A responsável, que falava à margem do I Fórum Nacional de Hemoterapia, que hoje se realizou em Luanda, relatou as dificuldades na aquisição do sangue, salientando que 82% dos doadores são familiares dos pacientes.
Segundo Deodete Machado, o défice de sangue condiciona os pedidos que recebem dos Hospitais Pediátrico, Américo Boavida e do Instituto de Luta contra o Cancro, tendo por isso de priorizar o atendimento a mulheres, crianças, doentes com cancro, pacientes envolvidos em acidentes de viação e submetidos a cirurgia cardíaca, anemia falciforme.
Deodete Machado disse que o Instituto tem apenas 14 mil dadores voluntários, número insuficiente para atender à demanda.
“O grande problema do instituto é a falta de sangue, ele só é produtivo se responder às suas responsabilidades, e se não forem os humanos a darem (sangue) não tem como ultrapassar essa carência”, disse a responsável, citada pela agência noticiosa angolana, Angop.
A diretora-geral do Instituto Nacional de Sangue sublinhou que “uma unidade de sangue salva quatro vidas”.
“Por isso vamos levar a informação para assim ajudar a diminuir o número elevado de óbitos por falta de sangue”, realçou.
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