Há diferentes tipos de alopécia e há quase tantas causas como tipos. A forma mais comum de alopécia é a alopécia androgenética. Esta afeta sobretudo os homens, mas também muitas mulheres. Assim, cerca de 80% dos homens começam a sentir queda do cabelo acentuada e em diferentes graus a partir dos 21 anos. Esta é determinada geneticamente e de causa hormonal, que o paciente leva ‘escrita’ no seu código genético e que nada pode fazer contra ela. Pode retardar a queda, tornar a sua evolução mais lenta, mas a única forma de reverter a calvície é o transplante capilar.
Os nossos pacientes, por norma, já fizeram inúmeros tratamentos, já se desgastaram com “mezinhas” e promessas que apenas conduzem ao insucesso. Como não há nenhuma solução milagrosa para fazer reaparecer o cabelo perdido já só têm como solução o transplante capilar.
A alopécia também pode dever-se a danos do couro cabeludo pelo uso excessivo de secadores, placas metálicas, ou substâncias tóxicas (gel, lacas, ceras). Vírus, bactérias, radiação em excesso ou queimaduras podem igualmente levar a uma perda irreparável do cabelo.
Depois, existem ainda alopécias reversíveis, aquelas cujo cabelo volta a nascer saudável quando se retira o fator desencadeante, como o consumo de determinadas drogas, medicamentos, sessões de quimioterapia, determinadas doenças, assim como depressões profundas.
Cada caso é um caso e compete a profissionais experientes acompanharem e solucionarem cada situação da melhor forma.
Alopécia em Portugal
A alopécia androgenética afeta cerca de 50% dos homens e de cerca de 20-50% das mulheres, piorando com a idade.
Trabalhamos para fazer sempre melhor, a cada dia que passa investimos na formação, diagnóstico e investigação para que o paciente tenha a solução mais indicada para o seu caso. Procuramos o sucesso diariamente, aplicando as técnicas mais adequadas por profissionais de excelência, logo, o resultado só pode ser o melhor!
A técnica FUE (Extração por Unidade Folicular) é a solução mais inovadora e eficaz para tratar definitivamente a calvície. Através desta técnica as unidades foliculares são extraídas, uma a uma, da zona doadora e são colocadas, também uma a uma na zona calva através de instrumentos próprios, os implantadores, inventados na década de 90 por um médico coreano.
São como canetas de vários tamanhos, escolhidos consoante o tamanho da unidade folicular e o número de cabelos que tem; pelo seu diâmetro diminuto não deixa qualquer marca no couro cabeludo e permite um resultado com um aspeto totalmente natural. Em função da necessidade de cada paciente, da densidade pretendida, do número de cabelos por cada unidade folicular e do desenho pré-definido, fazemos a distribuição criteriosa para atingir o melhor resultado final. Os cabelos transplantados são do próprio paciente, pelo que não há risco de rejeição.
Um artigo da médica Joana Sousa Coutinho, diretora clínica da Insparya Lisboa.
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