A China tem vários focos de coronavírus e registou esta terça-feira 28.000 novas infeções, informaram as autoridades de saúde.
Os principais focos estão na província de Guangdong e na cidade de Chongqing, com mais de 16.000 e 6.300 novos contágios.
Na capital, os casos dispararam nos últimos dias, passando de 621 no domingo para 1.438 esta terça-feira, um recorde para a cidade.
A segunda maior economia mundial mantém a política de 'covid zero', que gerou bons resultados no início da pandemia, o que inclui confinamentos repentinos, testes em larga escala e quarentenas prolongadas.
Mas os focos recentes testam os limites da estratégia e as autoridades hesitam no momento de determinar confinamentos como o implementado em abril durante dois meses em Xangai, o que abalou a economia e a imagem internacional do centro financeiro.
Três idosos de Pequim com comorbidades morreram vítimas da COVID-19 durante o fim de semana, informaram as autoridades, as primeiras vítimas fatais da pandemia na China desde maio.
Embora a capital tenha evitado um confinamento completo, as autoridades colocaram diversos edifícios em quarentena e exigem um teste negativo nas últimas 24 horas para autorizar a entrada na maioria dos locais públicos.
Durante o fim de semana, os moradores receberam a recomendação para permanecer em casa e evitar as deslocações entre distritos.
Atrações turísticas, ginásios e parques foram fechados. Eventos com grandes públicos, incluindo espetáculos de música, foram cancelados.
A China anunciou em 11 de novembro a flexibilização de algumas medidas anticovid para "otimizar" o impacto económico e social das medidas de saúde, como a redução da quarentena obrigatória para viajantes que chegam do estrangeiro.
Algumas cidades cancelaram os testes em larga escala de COVID-19 na semana passada, mas algumas retomaram a medida alegando dificuldades para controlar a transmissão da variante ómicron.
A cidade de Shijiazhuang (norte), que tinha cancelado os exames em larga escala, iniciou um confinamento parcial.
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