"A Câmara procedeu à adaptação dos circuitos internos e das instalações para cumprir os requisitos de higiene e segurança. Fica assim vedada a utilização dos chuveiros devido ao risco de propagação da covid-19 através de aerossóis, introduzindo-se também diversas normas restritivas na utilização da piscina", revelou hoje fonte oficial da autarquia.
Além de atletas de competição, as piscinas também voltam a receber nadadores em geral, em regime livre, mas esses só poderão usufruir do equipamento até às 18:00, ficando vedado o acesso a idosos.
Para restringir o risco de contágio pelo vírus SARS-CoV-2, "as atividades coletivas para a população idosa, por força da lei, não podem ainda ser retomadas", descreve a câmara.
A partir das 18:00, a prioridade é assegurar condições de treino a diferentes escalões etários, de acordo com as recomendações da Federação Portuguesa de Natação, explica.
"As escolas de natação ministradas pelos Serviços Municipais não entrarão em funcionamento para já. A Câmara irá avaliando a cada momento a evolução da pandemia e as orientações da DGS", avisa a autarquia.
O responsável pela secção de Natação do Sporting Clube de Espinho está satisfeito com as alterações e reconhece "o enorme esforço que o Executivo da Câmara fez - em especial o vice-presidente Vicente Pinto - para abrir a piscina e assim salvaguardar o futuro dos nadadores do clube".
As piscinas estavam encerradas desde março devido à pandemia de covid-19 e, como noticiou a Lusa no início de setembro, os atletas de Natação do Sporting Clube de Espinho vinham treinando no tanque do Colégio de Lamas, no município contíguo da Feira.
A deslocação, de cerca de 10 quilómetros de distância, representava um acréscimo de custos que já levara 30 jovens a desistirem temporariamente da modalidade.
A autarquia liderada pelo PSD reconheceu nessa altura dificuldades em reabrir o recinto de forma a cumprir as exigências da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Isto porque as piscinas estão "no fim da sua vida útil e não é possível fazer nela as intervenções estruturais que se impõem atualmente".
O município acabou por conseguir reorganizar o funcionamento do edifício para viabilizar o seu uso em segurança.
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