O IPC destaca que as normas "têm como objetivo definir níveis de referência de diagnóstico em pediatria nos exames de radiologia convencional, tomografia computorizada (TAC) e radiologia de intervenção".
"A criação de normas europeias deve-se à necessidade de regular o crescente aumento do número de exames com radiação e vai levar a uma redução significativa na radiação a que as crianças são submetidas", refere a nota.
Citado no comunicado, Paulo Graciano acredita que a implementação destas normas vai levar "a uma redução significativa na radiação a que as crianças são submetidas nos exames radiológicos".
O docente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde (ESTeSC) espera que com a utilização das normas técnicas publicadas pela Direção-Geral da Energia da Comissão Europeia "se passe a ter uma forma homogénea de avaliar a exposição à radiação nos vários países da Europa".
Para o presidente da ESTeSC, José João Joaquim, também citado no comunicado, a segurança dos doentes "é uma prioridade no contexto da utilização de procedimentos em saúde e os grupos de risco devem merecer uma atenção particular dos profissionais e da academia, no sentido de criar conhecimento para a adoção de boas práticas".
"Esta investigação é de extrema importância para mostrar à sociedade a capacidade e a qualidade que a escola vem assumindo, mas, acima de tudo, a possibilidade de disponibilizar conhecimento e recursos em benefício da comunidade, neste caso em concreto, de uma população muito especial", sublinha.
As normas foram desenvolvidas pela Sociedade Europeia de Radiologia (ESR), Sociedade Europeia de Radiologia Pediátrica (ESPR), Federação Europeia de Associações de Técnicos de Radiologia, Radioterapia e Medicina Nuclear (EFRS) e Federação Europeia de Organizações de Física Médica (EFOMP).
Fonte: PIPOP
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