Investigadores da ESEnfC estão a participar num “projeto europeu que visa criar um programa de formação e-learning, que irá permitir abordar de forma mais atrativa e eficiente o ensino-aprendizagem da temática da ferida crónica, tendo também por base a simulação”, afirma a Escola, numa nota enviada hoje à agência Lusa.

O projeto, denominado ‘CPU: Care of pressure and venous ulcers in simulation environment’ (Cuidar de úlceras de pressão e de úlceras venosas em ambiente de simulação), é liderado pela Tallinna Tervishoiu Kõrgkool, da Estónia, e conta ainda com a participação de instituições de ensino superior da Finlândia (Turku University of Applied Sciences), da Hungria (Semmelweis Egyetem) e da Turquia (Istanbul University).

Decorrendo entre setembro de 2018 e agosto de 2021, o projeto deverá resultar num curso ‘online’ de ‘e-learning’, que “abordará as opções para a prevenção de feridas crónicas, as respetivas causas, a avaliação e os cuidados a ter com as úlceras venosas e de pressão”, adianta a ESEnfC.

“O programa de aprendizagem à distância a construir será baseado nos resultados mais recentes da investigação científica realizada nesta área, bem como na experiência prática dos investigadores e docentes envolvidos no projeto”, acrescenta.

De acordo com as instituições parceiras no projeto, “o uso de tecnologias digitais e animações torna o curso inovador, aprimora as pedagogias e favorece a aquisição de novos conhecimentos e habilidades”, refere ainda a ESEnfC.

O estudo é cofinanciado pela União Europeia, através do programa Erasmus+ (ação-chave Cooperação para a inovação e intercâmbio de boas práticas. Parcerias Estratégicas para o Ensino Superior).

Pela ESEnfC, o projeto conta com a participação dos professores Luís Paiva e Verónica Coutinho e dos estudantes de licenciatura Márcia Silva Coelho e Rafael Ferreira Ramalho.

O ‘Care of pressure and venous ulcers in simulation environment’ está inscrito na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem, “centro de pesquisa acolhido pela ESEnfC, que é avaliado, acreditado e financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia”.