Lorlatinibe, um produto já aprovado e disponível sob a marca Lobrena nos Estados Unidos, foi testado num ensaio clínico com centenas de pessoas que sofrem de uma forma avançada de linfoma quinase anaplásico (ALK) em cancro de pulmão de não pequenas células (NSCLC, na sigla em inglês).
Cerca de metade recebeu lorlatinib, enquanto que os restantes receberam crizotinib, um medicamento de geração anterior. Após cinco anos de acompanhamento, mais de metade dos pacientes tratados com lorlatinib não registaram progressão do cancro.
"Estamos a falar de pacientes com doença metastática avançada, portanto esta é uma descoberta sem precedentes", disse à AFP Despina Thomaidou, da empresa Pfizer. Sessenta por cento dos pacientes que receberam um comprimido de lorlatinib, administrado por via oral, estavam vivos e a sua doença não tinha progredido, ante 8% daqueles que receberam crizotinib.
"Há uma redução de 81% no risco de progressão ou morte", disse Thomaidou.
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