Segundo o comunicado da ARS Norte, a reunião de hoje foi marcada para “encontrar soluções que permitam assegurar o funcionamento do Serviço de Urgência de Cirurgia Pediátrica do Hospital de Braga no período noturno e, deste modo, garantir a melhor prestação de cuidados de saúde à população”.
A Urgência Metropolitana de Cirurgia Pediátrica do Porto reúne profissionais de saúde de três centros hospitalares: Centro Hospitalar e Universitário de São João (CHUSJ), Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUPorto) e Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E).
Na reunião participou também o coordenador da Urgência Metropolitana de Pediatria do Porto, lê-se ainda na curta nota de imprensa.
“Ficou já calendarizada nova reunião para o início da próxima semana, sendo que na mesma participarão outros dirigentes dos serviços diretamente ligados à referida Urgência”, acrescenta o comunicado da ARS-Norte.
Na quarta-feira foi tornado público que o Hospital de Braga ficaria a partir de hoje, e por tempo indeterminado, sem urgências de cirurgia pediátrica no período noturno.
Em resposta enviada à Lusa, a administração do Hospital de Braga adiantou que, no período entre as 20:00 e as 08:00, fica apenas assegurada a observação de crianças já internadas e daquelas que foram submetidas a cirurgia nos últimos 30 dias e que recorram à urgência por motivo relacionado com essa mesma cirurgia.
Os responsáveis pela Urgência Metropolitana de Cirurgia Pediátrica do Porto, que engloba três centros hospitalares, afirmaram hoje não terem sido informados do encerramento do mesmo serviço no Hospital de Braga e, temendo “uma sobrecarga”, exigiram hoje “mais planeamento”.
Em conferência de imprensa de manhã e no Hospital de São João, no Porto, os responsáveis da Urgência Metropolitana referiram que foram pedidos esclarecimentos à ARS-Norte e que esses serão dados, conforme lhes foi transmitido, “oportunamente”.
Contactada pela agência Lusa, fonte da ARS-Norte contou que estava marcada desde quinta-feira, para hoje às 16:00, uma reunião com responsáveis do Porto e de Braga, no total de quatro centros hospitalares.
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