A transportadora também recordou que a partir da meia-noite de hoje quase toda a sua frota de aviões ficará em terra, se bem que há uns dias precisou que manterá de momento um número reduzido de voos entre a Irlanda e o Reino Unido.
"Agora mesmo, não prevemos operar voos durante os meses de abril e maio, mas isso depende claramente das recomendações do Governo, e nós cumprimos sempre estas instruções", explicou o presidente executivo (CEO - Chief Executive fficer) da Ryanair, Michael O'Leary.
O CEO voltou a pôr à disposição de "todos os Governos" os aviões da Ryanair para efetuar "repatriamentos" e "voos essenciais" para o "transporte de medicamentos, equipas de proteção pessoal e, se necessário, de alimentos de emergência".
O'Leary reconheceu que "ninguém sabe" quanto tempo durará o "confinamento" provocado pela pandemia, se bem que "a experiência da China" sugira que "o período de contenção e de redução" da propagação da pandemia poderia ser "de três meses".
"Já que as fronteiras da Europa estão congestionadas ou fechadas, é vital que a Ryanair desempenhe o seu papel para manter o transporte de remédios e alimentos essenciais", sublinhou O'Leary, que assegurou que "todos estes voos" operam "com a máxima segurança", com "desinfeções diárias".
Neste sentido, lamentou que a companhia tenha reduzido "os trabalhadores de escritório" em 50% para acatar as medidas de "distanciamento social", pelo que pediu "paciência" aos clientes que tentam pôr-se em contacto com o serviço de apoio.
"Receberão um correio eletrónico no devido tempo. Por favor, não liguem para as nossas linhas de telefone, já que dada a falta de pessoal só se podem atender os casos mais urgentes, que durante os próximos dias serão os voos de resgate", adiantou O'Leary.
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