"As primeiras verificações parecem dar negativo, mas estamos a aguardar o resultado final", declarou fonte do ministério à agência de notícias France-Presse.
A mesma fonte não soube dizer quando estariam disponíveis os resultados finais dos exames médicos.
Questionado hoje pela AFP, o hospital romano Spallanzani, especializado em doenças infecciosas, disse que "os técnicos deste hospital devem demorar cerca de 48 horas para obter os resultados definitivos".
"Até agora, todos os casos (suspeitos) analisados deram resultados negativos. O sistema (sanitário italiano) está preparado se houver algum caso de contágio com o novo coronavírus", garantiu esta manhã Silvio Brusaferro, presidente do Instituto Superior de Saúde.
Cerca de 7.000 pessoas continuam presas no porto de Civitavecchia, no navio de cruzeiro Costa Smeralda da companhia Costa.
Durante hoje à tarde, informações não confirmadas avançaram que cerca de 1.100 passageiros tinham, entretanto, desembarcado.
" presidente da câmara daquela cidade costeira opôs-se de forma veemente ao desembarque das pessoas. “Tenho de proteger a saúde dos meus concidadãos. Neste momento, apenas a bagagem será retirada do navio, não os passageiros. Ainda estamos à espera dos resultados dos testes do Hospital Spallanzani", afirmou o autarca de Civitavecchia, Ernesto Tedesco.
O novo coronavírus (2019-nCoV) foi detetado pela primeira vez na cidade de Wuhan, na província de Hubei (centro da China), no fim do ano.
O mais recente balanço das autoridades chinesas dá conta de 170 mortos, todos verificados na China, e mais de 7.700 pessoas infetadas.
Além do território continental da China, foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, Alemanha, França (primeiro país europeu a detetar casos), Finlândia, Índia, Filipinas e Emirados Árabes Unidos.
Vários países acionaram nos últimos dias planos para retirar os respetivos cidadãos que tivessem manifestado vontade de sair do território chinês.
Um grupo de 17 portugueses, que se encontram em Wuhan, cidade atualmente isolada e em quarentena, vai ser retirado na sexta-feira, disse hoje um deles à agência Lusa.
O avião, que vai fazer o repatriamento dos cidadãos portugueses e de outros europeus desde aquela cidade, saiu hoje de manhã do aeroporto de Beja.
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