Doenças como a varíola, a rubéola e o sarampo foram erradicadas ou controladas devido à vacinação. Todos os anos, as vacinas previnem a infeção e a morte de milhões de pessoas no mundo inteiro. Economicamente, países com elevadas taxas de vacinação poupam milhões de euros em custos associados ao tratamento destas doenças.
No entanto, a erradicação de certas doenças, assim como a prevenção de doença grave e mortes, não se deve apenas à existência das vacinas, mas também à confiança da sociedade na administração das mesmas.
No início de 2021, esperávamos ansiosamente pela aprovação e distribuição das vacinas contra a COVID-19. No final de Setembro, 84% da população Portuguesa estava totalmente vacinada, permitindo um retorno gradual à vida em pré-pandemia. A abertura do telejornal deixou de ser, todos os dias, a contagem dos internamentos e mortes por COVID-19, recompôs-se o sistema nacional de saúde e as consultas de rotina, voltaram as viagens, as idas a espetáculos, discotecas e bares, e aliviou-se o uso da máscara.
O retorno à normalidade só foi possível porque as vacinas funcionam, permitindo uma redução da circulação do vírus pela imunidade conferida e, consequentemente, uma diminuição drástica do número de doentes internados e mortes por COVID-19.
O atual aumento do número de infeções pelo coronavírus está a criar uma perda de confiança nas vacinas. No entanto, é importante relembrar em que se baseia a eficácia das vacinas desenvolvidas contra esta doença. Apesar do aumento dos casos de infeção, o número de internamentos por doença severa e de mortes é muito inferior ao do ano passado, com medidas de confinamento muito mais apertadas e sem vacinas disponíveis.
Um ano depois, o impacto do processo de vacinação contra a COVID-19 é evidente e mostra-se essencial para a proteção de todos. A vacina cumpriu o seu papel: combater a pandemia.
Neste vídeo, falamos sobre a importância das vacinas na saúde pública e o impacto da vacinação no controlo de doenças infeciosas e na proteção da comunidade.
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