A Dieta Mediterrânica promove o consumo de pelo menos duas porções de leguminosas por semana. Já a Roda dos Alimentos Portuguesa refere que a quantidade diária recomendada de leguminosas é de 1 a 2 porções, sendo que uma porção corresponde a: 1 colher de sopa de leguminosas secas cruas (25g) ou 3 colheres de sopa de leguminosas frescas cruas – ervilhas e favas (80g) ou 3 colheres de sopa de leguminosas secas/frescas cozinhadas (80g).
As leguminosas são grãos/sementes que crescem em vagens, sendo consumidas pelos seres humanos desde o início do cultivo agrícola.
As leguminosas podem apresentar-se sob diversos formatos, como por exemplo: secas, frescas, congeladas, em conserva prontas a consumir ou a granel.
Conheça alguns tipos
Em Portugal, a disponibilidade média das leguminosas secas por ano é de aproximadamente 4,1kg por habitante. Apesar dos solos portugueses e das condições climatéricas serem propícias à produção deste alimento, a produção nacional representa apenas 0.04% da produção mundial.
A produção nacional das leguminosas apresenta inúmeras vantagens, entre as quais: importância para a fixação de azoto aos solos, produção de matéria orgânica e combate à erosão, alimento completo do ponto de vista nutricional.
Estes alimentos são muito completos do ponto de vista nutricional, fornecendo quantidade importante de proteína de origem vegetal. Quando o seu consumo é conjugado com cereais, fornecem todos os aminoácidos essenciais ao nosso organismo.
Além de importantes fontes proteicas, são excelentes fontes de hidratos de carbono complexos e fibra, com inúmeras vantagens, como: promoção da saciedade, redução da absorção de colesterol e manutenção dos níveis de glicémia estáveis. Apresentam, ainda, um elevado aporte de potássio, fósforo, magnésio, ferro e zinco e vitaminas do complexo B (tiamina, vitamina B6 e ácido fólico).
Saliento que estes alimentos para além do seu ótimo valor nutricional apresentam um custo reduzido, pelo que contribuem para o bom estado nutricional da população e para a melhoria da economia e sustentabilidade do país.
Um artigo da nutricionista Ana Rita Lopes.
Comentários