O seu nome refere-se às folhas jovens da planta de trigo e não ao cereal. Atribuem-se à erva-de-trigo (Triticum aestivum), nome que se refere às folhas jovens da planta do trigo e não ao cereal, potenciais efeitos benéficos para a saúde. Nos seus componentes incluem-se a clorofila, alguns flavonoides, vitamina C e vitamina E. A erva-de-trigo é consumida sob a forma de sumos frescos, batidos, em comprimidos ou em pó.
Alguns estudos de base laboratorial, em modelos animais, utilizando principalmente extrato de gérmen de trigo fermentado, têm vindo a demonstrar capacidade anticancerígena, em particular a competência de ativar a capacidade citotóxica de células do sistema imunitário. Contudo, ainda não existem estudos que comprovem estes efeitos em seres humanos.
Alguns ensaios clínicos têm testado o potencial efeito da erva-de-trigo na redução dos efeitos secundários da quimioterapia, na redução de sintomas associados a colite ulcerativa, na artrite reumatoide, nos diabetes mellitus e na obesidade. Contudo, estes estudos têm dimensões amostrais pequenas, o que compromete a generalização de alguns resultados, havendo necessidade de cautela na sua interpretação.
Texto: Miguel Rego (nutricionista)
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