A prática regular de desporto exige uma alimentação adequada e, sobretudo, muito equilibrada, por forma a compensar o desgaste natural do organismo durante o processo.
No caso dos atletas de alta competição, são muitas as regras nutricionais a cumprir e os erros a evitar mas estes estão longe de ser os únicos condicionados por elas.
Quem vai regularmente ao ginásio ou faz uma corrida ou um passeio de bicicleta de vez em quando também deve ter um certo tipo de preocupações com o que ingere. Estas são as necessidades energéticas diárias que deve procurar colmatar:
- Hidratos de carbono
Representam 50% das necessidades energéticas diárias. A ingestão de hidratos de carbono antes e durante o exercício ajuda a retardar o surgimento da fadiga. Após o exercício facilita a reposição das reservas de glicogénio. Este nutriente exerce ainda o efeito poupador de proteína. quanto maior o stock de glicogénio muscular, menor será a degradação proteíca após o exercício.
- Lípidos
Representam 30% das necessidades energéticas diárias. Fornecem energia para a realização de exercícios de longa duração. À medida que as reservas de glicogénio se esgotam, a célula muscular passa a depender com mais intensidade da oxidação de lípidos, para manter a sua carga de energia compatível com a exigência do exercício.
- Proteínas
Representam 20% das necessidades energéticas diárias. São responsáveis por preservar a massa muscular, necessária para uma boa performance desportiva. O aumento de ingestão de proteínas é indispensável aos atletas de alta competição. quanto aos indivíduos que praticam este tipo de atividade de forma moderada, o organismo adapta-se às novas exigências, tornado a utilização das proteínas mais eficiente.
Texto: Ana Ferreira com Dean Karnazes (ultramaratonista), João Amorim (nutricionista), Paul Becket (diretor clínico do Hospital Cuf de Alvalade) e Pedro Gonçalves (personal trainer)
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