Uma equipa internacional, liderada por investigadores da Fundação Champalimaud (FC), demonstrou, pela primeira vez de forma realista, que pode ser possível diagnosticar a doença de Parkinson (DP) anos antes de esta se tornar intratável, através da realização de exames de imagiologia cerebral.
Os Prémios Pfizer 2023 distinguem os cientistas Luís Graça, pelo seu trabalho sobre a imunização contra a covid-19, e Sandra Morais Cardoso e Nuno Empadinhas, pela investigação sobre a correlação da doença de Parkinson com a saúde intestinal.
Uma dieta rica em açúcar, que induz a obesidade, contribui potencialmente para um risco aumentado de doenças neurodegenerativas, pois desencadeia resistência à insulina no cérebro e afeta a eliminação de resíduos neuronais, de acordo com um estudo.
Um homem com doença de Parkinson em estádio avançado recuperou quase totalmente a capacidade de caminhar, graças a eletrodos implantados na sua medula espinhal, informou um grupo de cientistas.
Uma empresa com sede na Covilhã está na fase de conclusão dos testes pré-clínicos de uma enzima responsável por produzir stress oxidativo que pode ser moldada para níveis que permitam evitar a progressão da doença de Parkinson.
De acordo com o neurocirurgião Bruno Burjaili, a fisioterapia neurológica pode ser a melhor opção para tratar a falta de equilíbrio decorrente da doença de Parkinson.
Estudo conduzido no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) revelou um possível mecanismo protetor contra a doença de Parkinson.
Investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) desenvolveram um dispositivo que permite detetar concentrações mínimas de dopamina em amostras de baixo volume, ajudando a combater doenças neurológicas como Parkinson ou Alzheimer.
Uma orquestra formada por 25 doentes com Parkinson vai dar o seu primeiro concerto a 08 de outubro, em Braga, num projeto que visa “desestigmatizar” aquela doença e procurar novas formas de retardar a sua progressão.
Investigadores do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), no Porto, desenvolveram uma tecnologia que, através de uma aplicação móvel e plataforma 'web', permite monitorizar pacientes com Parkinson fora do ambiente clínico.
Cientistas portugueses descobriram num estudo que pessoas com diabetes tipo II são mais propensas a desenvolverem Parkinson devido ao aumento da glicação no cérebro, que agrava, antecipa ou até induz sintomas típicos desta doença degenerativa.
Um estudo piloto liderado pela Universidade do País Basco (UPV/EHU) detetou potenciais biomarcadores nas lágrimas para um diagnóstico precoce de Parkinson, conforme relatado pela instituição académica.
A causa da doença ainda não é conhecida, mas admite-se que resulta de uma combinação de fatores ambientais e genéticos. As explicações são do médico Miguel Coelho, neurologista no Hospital de Santa Maria.
Investigadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e do Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUP) concluíram que a neuropatia periferia afeta 40% dos doentes com Parkinson e que tal descoberta possibilitará "novas formas de tratamento".
Carmo Bastos recebeu aos 44 anos o diagnóstico de que tinha Parkinson. Depois de largas semanas para o aceitar, mudou o ritmo da sua vida e criou a Young Parkies para que outros doentes "não carreguem este peso” sozinhos.
A investigadora Daniela Pimenta da Silva foi distinguida com o Prémio João Lobo Antunes 2021, por conduzir um ensaio clínico que vai testar o uso de óculos de realidade virtual na reabilitação de doentes de Parkinson, foi hoje anunciado.
Foi durante as gravações de "Dr. Sarilhos", em 1990, que o artista foi confrontado com os primeiros sintomas da doença. A patologia seria confirmada pelos médicos no ano seguinte mas só sete anos depois, em 1998, é que o americano tornaria pública a sua condição.
Sandra Morais Cardoso, cientista do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, ganhou um prémio com um trabalho que permitiu identificar um novo alvo terapêutico. Em 2040, a patologia pode afetar a vida de oito milhões de pessoas.
Associação de doentes e médicos alertaram hoje para o aumento de quedas de doentes de Parkinson durante o confinamento devido à menor atividade física, constituindo a principal razão que os leva a dar entrada nos hospitais.