Saliente-se o facto de que os traços da fibromialgia, no que respeita a dor, cansaço, sono e perfil psicológico existem com maior ou menor intensidade em toda a população.
A fibromialgia é uma doença crónica caraterizada por dores músculo-esqueléticas generalizadas e persistentes, que atualmente afeta entre quatro a oito por cento da população mundial, sendo que a maioria dos casos diagnosticados são mulheres entre os 30 e os 50 anos.
A médica Ana Reis Costa, especialista em Medicina Interna, explica que doença é esta que causa dor e desconforto, é mais frequente em mulheres em idade fértil e se agrava frequentemente com frio, stress e alterações do sono.
A cantora norte-americana admitiu em setembro de 2017 que sofre de fibromialgia, uma doença com sintomas dolorosos e debilitantes que é um mistério para a ciência mas que atinge 300 mil portugueses. Hoje é o Dia Mundial da Fibromialgia.
Susana Capela, reumatologista do Centro Hospitalar e Universitário Lisboa Norte pós-graduada em Ciências da Dor adverte que o diagnóstico precoce pode impedir a progressão da doença.
A Mutualista Covilhanense, na Covilhã, vai criar uma Unidade de Fibromialgia e Síndrome de Sensibilidade Central, cujas consultas médicas começam a partir do dia 09.
Cerca de dois terços dos casos diagnosticados com fibromialgia podem desenvolver depressão ao longo da vida. Um artigo da psicóloga clínica Lina Raimundo.
Um grupo de investigadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) está a desenvolver um conjunto de estudos, com base numa molécula, que pode abrir “portas” ao desenvolvimento de novas terapias para a fibromialgia e outras doenças musculoesqueléticas.