Várias cidades da China decidiram flexibilizar as rígidas medidas anticovid a partir desta sexta-feira, após manifestações históricas para exigir o fim das restrições e mais liberdades.
Cantão, a maior cidade do sul da China, voltou hoje a registar confrontos violentos entre manifestantes e agentes da polícia, depois de um fim de semana marcado por manifestações em todo o país contra a estratégia 'zero covid'.
O principal órgão de segurança da China apelou hoje à "repressão" das "forças hostis", após os protestos dos últimos dias nas principais cidades chinesas contra as restrições sanitárias e limitações das liberdades individuais.
A sucessão de tragédias e casos de abuso da autoridade, no âmbito da estratégia 'zero covid', parecem ter despertado a população chinesa para os perigos de um sistema político sem limites de poder e mecanismos institucionais de responsabilização.
Viaturas policiais e patrulhas em grande número, associadas à rede de câmaras de vigilância, foi a forma como as autoridades de Pequim conseguiram hoje impedir qualquer nova manifestação contra as restrições de combate à pandemia de covid-19.
As autoridades belgas intercetaram cerca de 30 veículos que se dirigiam para Bruxelas para participar num protesto contra as restrições sanitárias impostas devido à pandemia de covid-19, anunciou hoje o presidente da câmara da capital belga, Philippe Close.
Os protestos de movimentos antivacinas, que desde 29 de janeiro têm bloqueado o centro de Otava, continuam a intensificar-se com o aparecimento, nas últimas horas, de novos acampamentos na capital do Canadá, enquanto outros grupos mantêm o bloqueio de uma das principais artérias económicas do país.
Os protestos no Canadá contra as medidas sanitárias preventivas da covid-19 têm levado a uma maior mobilização nos Estados Unidos, com os manifestantes a mostrarem-se contra a vacinação obrigatória e a "tirania" médica.
O Parlamento canadiano aprovou uma moção para investigar a origem de milhões de dólares doados através do website GoFundMe ao movimento anti-vacinação e aos grupos radicais que têm bloqueado o centro de Ottawa durante quase uma semana.
O Primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, descartou hoje a possibilidade de mobilizar o exército para acabar com o protesto contra as medidas sanitárias e o bloqueio do centro da capital, Otava, por camionistas que se opõem à vacinação obrigatória.
Pelo menos 21 pessoas foram detidas na noite de segunda-feira para hoje nos Países Baixos, no quarto dia consecutivo de protestos violentos contra as medidas governamentais de combate ao novo coronavírus, indicaram a polícia e a imprensa.
Manifestantes saíram ontem novamente às ruas em várias cidades espanholas para exigir justiça após o assassinato de um jovem homossexual, espancado até à morte no fim de semana anterior num suposto ataque homofóbico.
Quase uma centena de professores concentraram-se hoje em Lisboa contra a precariedade na profissão, exigindo concursos justos e o desbloqueio das negociações com o Governo, no primeiro de quatro protestos durante o mês de maio.
Um grupo de alunos da Escola Secundária de Alcanena (Santarém) convocou para segunda-feira uma “marcha silenciosa” em protesto contra os maus cheiros que se têm sentido na vila e para pedir uma solução para o problema.