Acabe com o crédito

Em primeiro lugar, é fundamental que saiba que, se está em incumprimento, não conseguirá ter acesso a um novo crédito. Mesmo que lhe digam o contrário, muitas vezes em troca de uma comissão de aprovação, saiba que tal não é possível. Se tentar, com grande probabilidade irá perder o valor que adiantou de comissão (sabia que os intermediários de crédito não estão autorizados a cobrar-lhe comissões?)

Se prevê que, em breve, vai entrar em incumprimento, poderá simular um crédito consolidado. No entanto, a elevada taxa de esforço poderá ser um entrave. Logo, é necessário encontrar alternativas.

Seja verdadeiro

Feita a introdução, para resolver um problema temos de ser verdadeiros connosco próprios. Ou seja, temos de assumir que temos um problema para resolver e procurar não apenas as soluções mas também as causas do problema. Sabia que na maioria dos casos podemos resolver um problema ao identificar as causas? Um exemplo: muitos problemas financeiros surgem por excesso de consumo e uma alteração de hábitos permite-lhe cortar custos que libertam o seu orçamento familiar para honrar os seus compromissos.

Estabeleça prioridades

Depois de conhecer a origem do problema tem de saber quais são as suas prioridades. Poderá parecer algo simples mas o seu impacto é poderoso. Saber o que é prioritário permite-nos definir onde vamos gastar o nosso dinheiro. Como será evidente, deveremos gastar onde achamos mais prioritário e cortar em tudo o que é acessório. Sim, poderemos ter de tomar algumas decisões mais difíceis, mas é o preço a pagar pela segurança financeira.

Aprenda a negociar

Outro ponto fundamental é considerar que as nossas despesas podem ser negociadas. Podemos negociar os custos com os ginásios, as telecomunicações, procurar descontos na eletricidade, no gás e na água (já conhece as tarifas sociais e as campanhas promocionais dos operadores concorrentes) ou as vantagens da mediação de seguros. É também possível encontrar alternativas junto do seu banco, sejam os períodos de carência, o aumento de prazo ou a redução das taxas de juro. Pense sempre que o não está garantido e que se o sim vier, conseguirá poupar muito dinheiro.

Tenha confiança

Como conclusão, existem soluções para problemas financeiros que já existem ou que prevemos que venham a existir. Na maioria dos casos, essas soluções estão connosco e não dependem de mais ninguém para além de nós. Noutros casos, após uma exposição clara e verdadeira do nosso problema irá ajudarmos a encontrar uma solução que pensávamos que não estava ao nosso alcance.