No mês passado, a temperatura média foi de 10,6 graus Celsius, mais dois que a média entre os anos de 1981 e 2010, o que faz dele o mês de junho mais quente na Nova Zelândia desde que a medição começou, em 1909, de acordo com o Instituto Nacional de Investigação da Atmosfera e da Água (NIWA).
“Temos sempre extremos climáticos, seja de extrema secura, humidade extrema [ou] calor extremo, mas as alterações climáticas tornam esses eventos mais prováveis e também mais extremos”, disse hoje o meteorologista da NIWA Chris Brandolino à Rádio New Zealand.
A Nova Zelândia é o 21.º país mais poluente do planeta ‘per capita’.
O país comprometeu-se a atingir a neutralidade de carbono até 2050, para contrariar o impacto dos gases com efeito de estufa no planeta e acelerar a transição para a energia limpa.
O Governo da primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, propôs este ano uma lei que obriga o setor financeiro a fornecer informações sobre o impacto ambiental causado pelos seus investimentos, a primeira lei deste tipo no mundo.
A Nova Zelândia, um país onde 40% das emissões poluentes provêm da agricultura e dos resíduos, declarou a emergência climática no seu território em dezembro de 2020.
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