O relatório, o primeiro boletim sobre a qualidade do ar e do clima da OMM, realça que a poluição atmosférica baixou em particular nas cidades, com a concentração de partículas finas a cair 40% em algumas cidades durante os confinamentos na primavera de 2020, por comparação ao mesmo período entre 2015 e 2019.
Contudo, as emissões poluentes voltaram a aumentar e a qualidade do ar a piorar com o fim dos confinamentos.
Por outro lado, de acordo com o documento da agência da ONU, 2020 ficou marcado por “tempestades de areia e poeira sem precedentes e por incêndios [na Austrália, Sibéria, Estados Unidos e Canadá] que afetaram a qualidade do ar”, e também pelo aumento, ainda que ligeiro, das concentrações de ozono, gás que funciona como escudo contra a radiação ultravioleta do Sol quando está na estratosfera (segunda camada da atmosfera) mas que se torna perigoso para a saúde quando está perto do solo.
Em 2019, segundo a OMM, a poluição atmosférica, gerada pela concentração de gases e partículas finas, matou 4,5 milhões de pessoas.
O boletim hoje divulgado reúne dados de 25 países, excluindo Portugal, de sete regiões geográficas, para poluentes como partículas finas, dióxido de enxofre, óxidos de nitrogénio, monóxido de carbono e ozono.
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