1. Fazer listas de itens essenciais para as aulas, de forma a evitar despesas desnecessárias
Desde os lápis de cor, cadernos, livros, canetas e marcadores aos computadores portáteis e às impressoras, a lista de materiais escolares começa com um levantamento daquilo que pode ser reaproveitado do ano anterior. Se as canetas e os marcadores ainda têm tinta e há cadernos em branco que não chegaram a ser utilizados, esses materiais podem transitar para o seguinte ano letivo com distinção.
No que concerne aos manuais escolares, e tendo em conta que estes geralmente constituem a parcela mais impactante no orçamento relativo ao planeamento escolar, há também a opção de recorrer a programas de reutilização de manuais, promovidos pelo Ministério da Educação, e que implicam o empréstimo dos mesmos durante o ano letivo e a sua devolução no final da época escolar. Para além da possibilidade de recorrer a manuais em segunda mão, algumas entidades oferecem vouchers que os encarregados de educação podem aplicar na aquisição de novos manuais em papelarias aderentes.
2. Planear com antecedência e comprar faseadamente
As compras escolares devem ser planeadas com antecipação, pois o valor total de uma mochila recheada corresponde a um número incomportável para várias famílias portuguesas. Uma dica essencial útil pode passar pelos encarregados de educação comprarem os materiais de forma faseada ao longo do ano. Comprar por várias vezes permite também estar atento às promoções que habitualmente surgem nesta época do ano. A deteção de oportunidades é um enorme aliado da poupança.
3. Definir um orçamento e estipular qual o montante máximo que está disposto a gastar
A imposição de limites é fundamental para quem realmente pretende poupar. Analisar os gastos certos relativos a um novo ano letivo implica, para além da compra dos materiais, perceber as despesas de deslocação e alimentação, bem como as que podem resultar de possíveis imprevistos (como a necessidade de substituição dos óculos da criança, por exemplo), o que leva a que seja importante ter um montante de reserva destinado a emergências. Desta forma, ficará claro o montante que deve gastar no arranque do novo período de aulas, e até em cada mês, o que irá permitir uma melhor gestão do orçamento familiar.
4. Seguir a regra 50/30/20 na gestão do orçamento familiar
A regra 50/30/20 consiste num método simples e eficiente para alcançar objetivos financeiros, como, neste caso, a poupança. Esta regra assenta no princípio de distribuir o seu rendimento líquido por três categorias de despesa: necessidades, desejos e poupança. A categoria das necessidades engloba todas as despesas essenciais, como rendas, mensalidades de créditos ou seguros, contas de eletricidade, compras de supermercado, entre outros. A categoria dos desejos remete para as despesas que podem ser consideradas dispensáveis, mas que, apesar de supérfluas, são importantes para alegrar a vida, como jantares no restaurante ou a aquisição de uma nova roupa. Por fim, a categoria relativa à poupança constitui a parcela do rendimento que deve ser aplicada na criação de um fundo de emergência, no investimento ou na amortização de dívidas. Este modelo pode ser útil para, desde o início do ano, definir um objetivo de poupança que tenha como meta, por exemplo, as propinas dos seus filhos, ou até a compra de material tecnológico necessário para as aulas.
5. Adotar a filosofia Buy Now Pay Later
Mas o que fazer quando, para além das despesas escolares, surgem despesas de saúde inesperadas? Imagine que a graduação do seu filho aumentou durante o período de férias e que este precisa de uns novos óculos para iniciar o ano letivo com o devido conforto ocular. Ou que tem uma avaria no carro logo no mês em que já tinha planeado parte do orçamento para o regresso às aulas? Nestes casos, pode parcelar os seus pagamentos através das soluções de Buy Now Pay Later que diversos negócios já disponibilizam. Para além disso, alguns cartões de crédito permitem também trividir as despesas com esta mesma modalidade de comprar agora, e pagar depois. Desta forma, poderá adquirir os novos óculos do seu filho sem prejudicar o seu orçamento, podendo pagar as suas despesas à posteriori pelo número de vezes que pretender.
Estes conselhos são-nos deixados pela UNICRE, instituição portuguesa que atua no setor financeiro, especialista na gestão, emissão e disponibilização de soluções de pagamento, cartões de pagamento e crédito ao consumo.
Imagem de abertura do artigo cedida por Freepik.
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