Foi no dia 11 de março de 1961 que os norte-americanos viram pela primeira vez Kenneth Sean Carson, que viria a ficar conhecido em todo o mundo como Ken, o namorado da Barbie. Dois anos depois do lançamento da popular boneca, a empresa que a lançou, a norte-americana Mattel, decidiu, arranjar-lhe um par. Elliot Handler, empresário, cofundador da companhia, idealizou-o e deu-lhe o nome do filho. A mulher que o materializou, Angel Sofia, conferiu-lhe um porte atlético para homenagear o marido.
À semelhança da Barbie, também o Ken de hoje nada tem a ver com o original. Os primeiros que foram fabricados tinham cabelo verdadeiro, substituído mais tarde por um penteado de plástico que, tirando exceções pontuais, resiste até aos nossos dias. À medida que o tempo foi passando, o boneco, que entretanto se converteu num ícone gay, foi ganhando mais músculos. Na década de 1980, com o lançamento do Ken Malibu, teve também a sua primeira expressão de diversidade étnica, ao surgir com um ar mais latino.
Em 2004, o casal de namorados separou-se, mas fez as pazes em 2011, naquela que foi uma estratégia de marketing planeada ao milímetro. Nos últimos anos, à semelhança das versões femininas da boneca, também as masculinas foram adaptadas aos novos padrões estéticos. Em 2017, uma das figuras da coleção Ken Fashionista foi criticada por ser demasiado musculada, mas a inclusão de um boneco em cadeira de rodas na gama, lançado no dia 17 de outubro de 2020 em vários países, agradou a muitos consumidores.
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