O ambiente que nos rodeia influencia o nosso bem-estar desde a mais tenra idade. Sabia que, com base na psicologia da cor, abordada num estudo realizado pelo Laboratório de Surrey, em Inglaterra, existem tintas para quartos de bebé, de acordo com a perceção visual que a criança tem das cores e formas? Em Portugal, nos últimos anos, foram lançadas várias gamas de tintas que têm precisamente isso em conta.

Mónica Pinto, pediatra do desenvolvimento, aponta os tons ideais para o quarto do seu bebé, tendo em conta as conclusões desse estudo sobre o processo evolutivo da visão. Veja, de seguida, as cores que (não) deve usar no(s) quarto(s) dos seus filhos.

Amarelo claro, azul claro e rosa

Promovem o bem-estar, devendo ser usados nas paredes e teto próximos da cama. Se foram estas as cores que elegeu, fez uma boa opção.

Vermelho, azul, laranja e violeta

São cores estimulantes e devem ser aplicadas nos espaços para brincar e em pequenas superfícies fora do campo de visão do bebé quando estiver deitado. O vermelho, por exemplo, aplicado numa peça do quarto ajuda a desenvolver a acuidade visual.

Amarelo e cor de rosa

São cores calmantes e devem ser usadas, preferencialmente, nas superfícies maiores.

Preto, cores neutras e branco

Não favorecem o desenvolvimento da acuidade visual pelo que, segundo a especialista, não devem figurar no topo da lista dos pais.

Verde, castanho e caqui

À semelhança de muitos outros especialistas, Mónica Pinto considera-as cores desinteressantes e aversivas, sendo por isso de evitar.

Os tons que não deve usar no quarto do seu filho

Texto: Rita Caetano