Baixo em calorias, devido ao seu elevado teor de água, o nabo é pobre em hidratos de carbono e em gorduras, sendo por isso necessário numa alimentação saudável. Pelas suas características, é também ideal para aquelas pessoas que estão a fazer dieta para perderem peso. Além disso, em "O grande livro do legumes", uma obra publicada pelo Círculo de Leitores, Karin Leiz escreve que este alimento suculento "é diurético e também benéfico para o trânsito intestinal".

Nutricionalmente, o nabo apresenta uma composição rica em minerais, "principalmente em potássio, sódio, cálcio e fósforo". Se for consumido juntamente com os seus grelos, o aporte vitamínico aumenta substancialmente, em especial da vitamina C. As únicas desvantagens, segundo a especialista de ascendência alemã, nascida em Sevilha, em Espanha, em 1938, é que "provoca flatulência e não é indicado para pessoas com propensão para cálculos renais".

As (muitas) aplicações práticas do nabo

Os nabos possuem um sabor suave, um pouco adocicado, que se vai apimentando à medida que amadurecem. São frequentemente usados como guarnição, base para sopas, em purés e cremes de legumes. O melhor? Ajudam a contrabalançar os pratos com carnes gordas, como o popular cozido à portuguesa. Karin Leiz informa no seu livro que, antes de os cozinharmos, devemos escolher exemplares que sejam "duros, firmes ao tato, que tenham algum peso, sem manchas".

Também deve privilegiar nabos sem pisaduras. Podem aparecer formatos mais arredondados, achatados ou longos, mas quanto maiores forem, mais fibrosos tendem a ser. Pode conservá-los no frigorífico até 15 dias. Além de regular o trânsito intestinal e de reduzir a pressão arterial, devido às quantidades de potássio que possui, esta raiz tuberosa, rica em vitamina C e outras substâncias antioxidantes, também melhora a aparência da pele e ainda favorece a saúde ocular.