A busca pelo autoconhecimento verdadeiro, puro e genuíno faz com que a nossa postura para com o mundo seja diferente. Em vez de acusarmos, comprometemos. Em vez de julgarmos, analisamo-nos.

Observamos as nossas carências, os nossos comportamentos e sobretudo as nossas necessidades, afinal muita da nossa ânsia de querer mudar o mundo exterior, é a incapacidade de nos conseguirmos mudar. Crescer. Evoluir. Pedir ajudar.
Mas este autoconhecimento (percorridos mais facilmente, através da terapia que considerar a mais adequada a si), não pretende ser um caminho de punição, culpa ou fatalismo. Todos, sem exceção, erramos. Somos humanos. Ninguém detém todas as respostas internas o tempo todo. Ninguém está zen, calmo e sereno o tempo todo. Mas conhecer-se é estar disposto a ir em busca de si. Do tão falado propósito. Missão. Caminho. Direção. Aprender a vigiar os nossos pensamentos, as nossas palavras, os nossos gestos por si só já nos devolve muitas pistas sobre o como estamos. (Re) aprender a cuidar de si, do seu templo e tempo interno, os seus ciclos, os seus estados de espirito.

Honrar o tanto que já construi-o, empreendeu. Colocar a sua identidade verdadeira na sua vida, sendo aquilo que é e não mais aquilo que os outros esperam de si é tao urgente para poder de arranjar desculpas e culpar o outro do seu fracasso. Deixe de fazer fretes. Honre cada conquista sua, cada meta. Cada passo que dá em direção ao seu sonho. Relembre a visão que tinha de si quando tinha 6 anos e se via num mundo de crescidos. Mas claro sempre valorizando o outo. O seu melhor. O que já sabe dar. Evitando responsabilizá-lo.

William Shakespeare disse “Aprendi que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo o que pedimos”. Então partir de agora, observe a sua vida. Quantas vezes sentiu que falhou ou não cumpriu algo, por exemplo, por ter chegado atrasado, por não ter sido aceite num emprego e ficou extremamente desgostoso consigo e com toda a situação não conseguindo entender o porquê de algo não ter resultado ainda que todas as condições estivessem reunidas e talhadas para o sucesso? Somente mais tarde, muitas vezes, percebe que ainda bem que não foi o escolhido e que o destino simplesmente o encaminhou para uma melhor decisão. Aceitar que aquilo que parece um falhanço ou um golpe de azar é contrariamente uma “ordem superior” para entrarmos no nosso caminho é um desafio. Chamo a isto termos a capacidade de entregar, e entregar é confiar que nem sempre tenho todas as respostas. Entregar significa esperar, com paciência e sobretudo resiliência.

Acreditar que a melhor situação, proposta ou até resposta virá ao meu encontro exatamente no momento certo. Não antes nem depois, mas no exato momento em que terá de ser revelado. E nós não gostamos disso. Gostamos de tarefas rápidas, imediatas, que concretizamos na hora e rapidamente podemos validar ou fazer um check…só assim podemos continuar o processo de desresponsabilização global. Então abrande e refletir sobre o quer efetivamente para a sua vida!

Alexandra Ramos Duarte

Astrologia Sem Tabus

www.alexandraramosduarte.pt
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