Para cada pessoa, a reencarnação têm um significado diferente, pode ser uma teoria, uma crença uma filosofia ou simplesmente uma forma de vida.
Através da reencarnação encontramos explicação para algumas ocorrências inexplicáveis da nossa vida.
Com as vidas passadas aprendemos que, o que fazemos hoje terá repercussões nas nossas vidas futuras. Devemos proceder com o máximo de rectidão e honestidade para podermos construir uma futura reencarnação livre de um pesado Karma. A reencarnação significa que a alma, após a morte deixa o corpo e prepara-se para regressar à vida mas, através de outro ser.
As circunstâncias em que se dá esse regresso e o ambiente em que vai viver, são determinadas pela evolução e progressos alcançados em vidas anteriores. A personalidade de cada indivíduo é uma síntese dos acontecimentos que ocorreram em vidas passadas. Este ser reencarnado irá nascer no meio e nas circunstâncias que forem mais favoráveis ao seu desenvolvimento.
A Alma
A alma não existe no plano material se não existir um corpo onde esteja encarnada. Desta forma desfaz-se do corpo quando já cumpriu o seu propósito numa encarnação. Trocando então por outro corpo. Ponho como hipótese para o grande aumento demográfico da humanidade, e correspondendo a cada individuo uma alma, que esta em determinadas reencarnações se divida em duas e assim sucessivamente durante gerações e espalham-se por toda a terra, ficando a fazer parte daquilo a que Jung chamou consciência do universo. Como nos dividimos numa parte feminina e noutra masculina, andamos sempre à procura da nossa outra parte.
O amor acontece quando encontramos a outra parte de nós próprios, em cada vida temos a missão de encontrar uma dessas partes que é a nossa Alma Gémea. Quando isso não acontece, o coração fica triste e sofre. Pode-se dar o caso de em uma só encarnação encontrar-mos duas, três ou mais Almas Gémeas.
É através do amor que acumulamos experiências aprendidas em muitas vidas. Somos responsáveis por todas as outras partes de nós próprios que estão espalhadas pelo mundo, temos a obrigação de sermos o nosso melhor amigo e felizes. Se o não fizermos ficamos infelizes assim como as restantes partes de nós, “as nossas almas gémeas”.
Em cada reencarnação devemos pelo menos juntarmo-nos a uma parte de nós próprios ainda que seja por momentos. Esse amor será tão intenso e verdadeiro que ficará gravado nos nossos corações até ao resto da nossa existência. Se isso não acontecer seremos condenados ao pior dos males, a solidão. Algumas vezes ao encontrar o amor verdadeiro as circunstâncias exigem que se renuncie a ele e que cada uma das partes siga o seu caminho mas depois de tocadas as partes ficam unidas para toda a eternidade.
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Regressão a vidas passadas e tratamentos
Há uma grande curiosidade em saber o que fomos em vidas passadas e muitas pessoas gostariam de saber que experiências teriam se regredissem a uma dessas vidas.
Podem ocorrer várias situações. Ao fazer essa regressão podemos observar uma cena e tirar daí toda a informação como se de um filme se tratasse outras vezes observam-se impressões pouco claras que desaparecem quando estamos quase a atingir o seu significado, noutros casos tornamo-nos conscientes duma dualidade que vem de raízes profundas sem que estejamos a ouvir ou a ver nada, também é possível que tenhamos a sensação de alguém nos estar a segredar ao ouvido determinadas cenas ou situações.
Quando se faz a regressão a vidas passadas ao paciente devem ser aplicadas algumas técnicas de protecção, uma dessas técnicas consiste em que o paciente imagine uma luz branca e pura que lhe entra pelo alto da cabeça e lhe percorre todo o corpo envolvendo-o e protegendo-o, esta luz protege-o de qualquer situação negativa com qual a pessoa possa defrontar-se durante a terapia.
A pratica da regressão a vidas passadas deve ser feita com muito cuidado e conscientemente, pois em alguns casos ao invés de contribuir para a independência do individuo pode torná-lo num co-dependente quanto mais regressões o individuo fizer mais fácil será ficar dependente e não é isso que se pretende.
O objectivo é contribuir para que o indivíduo se conheça de uma forma mais profunda e analítica e assim contribuir para o seu bem-estar espiritual, intelectual e físico.
Há pessoas que através desta técnica ficam a saber por que motivo tem determinadas fobias.
Por exemplo, quando se tem medo de água, pode muito bem ter acontecido que numa determinada vida anterior esse individuo tivesse morrido afogado.
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Vidas Passadas
Durante as consultas de Tarot, são reportadas experiências inacreditáveis sobre vidas passadas, reencarnação. Vou procurar abordar este tema pela óptica dos relatos que têm sido feitos, espero estar a contribuir para um melhor entendimento destes fenómenos.
Um professor da State University of New York em Buffalo, durante uma consulta de Tarot, relatou-me uma experiência vivida com uma sua paciente que o tinha marcado profundamente. Passou-se com Susan que há vários meses vinha duas vezes por semana às suas consultas de psicoterapia intensiva. Era uma boa paciente, faladora, capaz de expor visões anteriores e desejosa de se curar.
Criada numa família católica conservadora natural de Rochester, uma pequena cidade próxima de Buffalo, Estado de New York. A sua vida sempre fora sobrecarregada de receios. Tinha medo da água, tinha medo de sufocar, tinha medo de andar de avião, tinha medo do escuro, sentia pavor com a ideia de poder ser fechada, tinha crises de sonambulismo, e sentia um terror imenso com a ideia de morrer.
A mãe dela caia frequentemente em depressões profundas que implicavam a necessidade de visitas frequentes a um psiquiatra e a tratamentos. O pai apresentava uma longa história de abuso de álcool que levou a que tivesse brigas frequentes com a mãe, o que fazia com que pouco a pouco se tornassem taciturnos e afastados um do outro. Era este o padrão familiar de Susan.
Na tentativa de aliviar o seu sofrimento, foi-lhe sugerido um tratamento por hipnose que aceitou com alguma relutância. A hipnose constitui uma ferramenta excelente para ajudar um paciente a recordar incidentes há muito esquecidos. Trata-se de um estado de concentração focada. Sob as instruções de um hipnotizador experimentado, o corpo do paciente descontrai-se, permitindo que a memória se avive.
Esta técnica é de grande ajuda para reduzir ansiedade, eliminar fobias, mudar maus hábitos e ajuda a recordar assuntos abafados. Susan estava deitada no sofá, com os olhos semicerrados e a cabeça apoiada numa almofada. A sua respiração era cadenciada, em cada expiração libertava a tensão e a ansiedade que tinha armazenadas. Foi-lhe dito para visualizar os seus músculos a descontraírem-se progressivamente, começando pelos músculos do rosto e do maxilar, seguindo-se o pescoço e os ombros, os braços, costas e músculos do estômago, e por último as pernas.
Seguidamente recebeu instruções para visualizar uma luz branca brilhante no cimo da cabeça, dentro do corpo, que se difundiu lentamente por todo o corpo, descontraiu todos os músculos, todos os nervos, levando-a a um estado cada vez mais profundo de relaxamento e de paz. De vez em quando, e de acordo com as instruções recebidas, a luz preenchia e envolvia o corpo.
Iniciou-se a contagem lenta em sentido inverso, de dez para um. O seu estado de descontracção era cada vez mais profundo e o seu estado de transe tornou-se mais intenso. Quando chegou ao número um, estava num estado de hipnose moderadamente profundo. Este ciclo completo dura normalmente cerca de vinte minutos.
Deu-se início à regressão, para recordar factos de épocas cada vez mais distantes. Susan era capaz de falar e de responder às perguntas que lhe eram feitas enquanto se mantinha num profundo estado de hipnose. Lentamente, ela foi sendo conduzida através do tempo, tendo regressado ao tempo onde estavam as origens dos seus sintomas.
Foi-lhe perguntado em que ano estava e como é que se chamava..«Vejo um grande edifício banco com pilares, não há portas. Uso um vestido comprido, solto, feito de um material simples. O meu cabelo é comprido e negro. O meu nome é Lia...Estamos no ano de 1754 a. C. Tenho dezanove anos. Vivemos num vale... Não há água. A zona é árida, quente e arenosa. Não há rios. Há um poço e a água chega ao vale vinda das montanhas.» Depois de ter relatado mais pormenores avançou no tempo mais alguns anos e contou o que viu.
«Há árvores e uma estrada em terra batida. Estou sentada no degrau da porta da casa e em frente há uma fogueira. O meu cabelo é escuro. Uso um vestido branco comprido, e sandálias de tiras de couro. Tenho vinte e sete anos. Tenho uma filha que se chama Dina. Seguidamente relatou a sua morte que ocorreu por afogamento no poço juntamente com a sua filha.
«Vejo um campo verdejante... Estou com a minha bebé e com outras pessoas da minha aldeia.»
Os seus relatos foram extensos, mas nesta fase, claramente, esta vida terrena tinha terminado.
Na tentativa de explicar estes relatos, foram analisados diversos diagnósticos psiquiátricos possíveis. Esquizofrenia? Alguma vez tinha apresentado qualquer sintoma de uma desordem cognitiva ou de pensamento? Havia experimentado quaisquer alucinações auditivas em que ouvisse vozes? Alucinações visuais! Qualquer outro tipo de episódios psicóticos? Apresentava quaisquer tendências sociopáticas ou anti-sociais?
Consumia drogas ou ingeria substâncias alucinogénicas? Abusava do uso do álcool? Mas, só havia uma explicação para esta ocorrência. Vidas anteriores! Reencarnação! Susan lembrava-se de uma forma muito nítida de fragmentos de outras vidas.
São muitos os relatos acerca da vida depois da morte, reencarnação, experiências extra corporais e fenómenos idênticos.
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São conhecidas referências à reencarnação tanto no Antigo como no Novo Testamento. Em 325 d. C., o imperador romano Constantino, o Grande, juntamente com a sua mãe, mandou eliminar as referências à reencarnação mencionadas no Novo Testamento. O segundo Concílio de Constantinopla, realizado em 553 d. C., confirmou esta atitude e considerou uma heresia o conceito de reencarnação. Os gnósticos primitivos - Clemente de Alexandria, Orígenes, S. Jerónimo, e muitos outros - acreditavam que já tinham vivido outras vidas passadas e que voltariam a viver outras vidas futuras.
É muito importante meditar sobre o profundo significado da vida e da morte como uma parte natural da vida. Devemo-nos sentir responsáveis pelas nossas acções, tanto as boas como as más. Haverá sempre um preço a pagar. O mundo fenomenológico dos cinco sentidos e o mundo dos planos não físicos, representados pelas nossas almas e espíritos, encontram-se interligados, tudo é energia.
A vida é muito mais do que aquilo que os olhos observam e vai muito além dos nossos sentidos. «Estamos todos na escola, a nossa tarefa é aprender, tornarmo-nos semelhantes a Deus através do conhecimento.»
Quando durante esta reencarnação praticamos o bem, estamos a criar um Karma positivo, tanto para esta vida, como para vidas futuras.
Fazer bem é começar por sermos o nosso melhor amigo, tratarmo-nos bem, sermos gentis para connosco, ter pensamentos positivos a nosso respeito, sabermos cuidar de nós.
Se as pessoas soubessem tomar conta delas próprias, o Mundo seria bem melhor, haveria muito menos gente para cuidar.
Quem se ama e respeita, não se deixa a si próprio cair no abandono, trata-se com respeito independentemente das circunstâncias em que se encontra nesta reencarnação.
É mais fácil cuidar dos outros do que de nós próprios, quantos de nós não dizemos aos outros, para não fazerem isto ou aquilo, quando na realidade nós não o somos capazes de fazer.
Temos a obrigação moral e espiritual de sermos o nosso melhor amigo. Esta reencarnação é uma oportunidade para evoluirmos sobre todos os aspectos, quer físicos, quer espirituais. Não a desperdicemos.
Esta vida parece muitas vezes cheia de enganos. A vitória e a derrota não são a parte mais importante. O que é realmente importante é fazermos e defendermos aquilo em que acreditamos, é lutar por uma causa justa. O homem só é verdadeiramente grande quando se ultrapassa a si mesmo.
Podemos ser derrotados e ultrapassados pelos outros, mas a coragem de nos reerguemos e começar tudo de novo é o mais importante, transcendendo-nos a nós próprios.
Cada ser humano só pode dar aquilo que tem.
Quanto amor for o respeito por ele próprio, mais capacidade terá de ajudar e amar o outro.
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Curar Hoje Feridas de Vidas Passadas
Podemos estar a viver presentemente uma situação conflituosa sobre o aspecto afectivo, e isso dever-se a problemas do passado e a acertos que temos o dever de efectuar nesta encarnação.
O amor é uma preocupação verdadeira pela vida e o crescimento da pessoa que amamos. Quando não há esta preocupação afectiva, não há amor. Isto quer dizer que quando batemos a uma criança, por exemplo, não a amamos. No momento em que, humilhamos, traímos, ou magoamos uma pessoa não estamos a amá-la.
Quando uma criança de 5 anos se porta mal, e a mãe a maltrata, usando violência física, nesse momento a mãe odeia a criança, esta relação conflituosa pode ser fruto de um passado igualmente conflituoso, há que encontrar as causas deste conflito para poder resolve-lo, e isso é muitas vezes explicado e resolvido através da regressão a vidas passadas. A criança pode ter sido noutra vida um carrasco que fez sofrer, aquela que hoje é sua mãe. E por isso os conflitos e a dificuldade de harmonização entre mãe e filho.
Nesta vida há que aprender a amar e a respeitar aqueles que nos parecem diferentes, pois nada acontece por acaso.
Esta mãe ao invés de bater na criança, poderia gritar “ Estou farta preciso de paz!” mas não teria necessidade de humilhar e bater no filho. É difícil admitir que possamos odiar os nossos filhos. Gostamos muito deles e amamo-los, e fazemos também questão de manter a nossa imagem de “bons pais”. Nestas situações de crise escondemo-nos atrás de justificações como: “ é para o bem deles”, “ é por amor que os castigamos”.
É nosso dever durante esta nossa encarnação ensinarmos aqueles que por ventura noutra encarnação nos fizeram sofrer tanto, que o amor é feito de empatia e de partilha, atenção e respeito, ternura intimidade aproximação afectiva e gratidão. É nosso dever aprender a amar. E amar é responder pela relação, estar atento as necessidades psíquicas do outro. Não devemos tomar estas necessidades a nosso cargo pois cada ser humano deve aprender a ser capaz de ultrapassar os seus próprios obstáculos, mas devemos respeitar estas necessidades, ouvi-las e dar-lhes resposta. Amar é estar atento à nossa atenção de tratar o outro.
Fazer projectos para os futuros dos nossos filhos pode ter também implicações em vidas passadas. Pode tratar-se de alguém que não nos deixou seguir a carreira que tanto desejámos numa outra vida, e então nós nesta vida tentamos vingar-nos, ao fazer-lhe o mesmo. Podemos fazer projectos com os outros, não pelos outros. Por exemplo: “ Quero que o meu filho seja médico, ele não gosta, mas eu gostava tanto de o ter sido”. Muitas vezes queremos que os nossos filhos sejam aquilo que nós não fomos capazes ou não podemos ser. E isso pode ter raízes profundas em vidas passadas.
Nos casais as relações conflituosas podem ter como origem problemas vividos em vidas passadas. Uma mulher pode sentir-se cansada de viver fechada em casa, querer realizar-se socialmente entrar no mundo do trabalho, os filhos já estão crescidos, mas o marido tem medo de vê-la emancipar-se. Tenta dissuadi-la de tal ideia para a poder manter ao seu serviço. Esta relação pode ter como origem numa outra reencarnação a mulher ter sido o marido daquele que hoje é marido dela e querer ajustar determinadas divergências que ficaram pendentes.
Ao ficar em casa é ela que nesta reencarnação se ocupa dele uma vez que assegura a totalidade da carga doméstica e fica sobretudo ao serviço das suas necessidades afectivas. Se ele permitir que a mulher seja independente economicamente pode acontecer que ele tenha medo de a perder. Esta relação tem necessidade de aprender a amar, e amar é abrir-se à realidade do outro tal como ele é, sem procurar modificá-lo segundo as nossas vontades. Amar é encorajar o nosso parceiro a seguir o seu caminho, mesmo que não seja o nosso.
Nesta reencarnação é nosso dever aprender a gratidão que é uma faceta incontornável do verdadeiro amor. Assim como o respeito deve ser encarado não como um dever moral mas sim como um impulso saído do interior das nossas almas. Quando estamos felizes com alguém sentimos gratidão por essa pessoa simplesmente porque ela existe.
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Para que nesta vida uma relação seja duradoura
Quando se fala em relação, está-se a falar pelo menos em duas pessoas. A comunicação e a partilha das emoções são absolutamente indispensáveis e obrigatórios a uma boa relação. A capacidade para se ouvir para aprender um com o outro para resolver conflitos dizem-nos a qualidade da relação. Amar não é o mesmo que confundirmo-nos um com o outro.
Uma relação sã é aquela que permite a cada um tornar-se dia a dia cada vez mais ele próprio.
Quando queremos fechar o nosso coração ao outro e o acusamos de todos os males é porque esses sentimentos têm origem nas nossas próprias emoções, e podem ser traumas ou recalcamentos de vidas passadas.
Nesta reencarnação devemos conservar o coração aberto cada vez que temos vontade de fecha-lo, é uma maneira de podermos evoluir espiritualmente e ao mesmo tempo fazer com que na relação ambos cresçam. A nossa reencarnação actual está a dar-nos a grande oportunidade de concertarmo-nos o que de errado fizemos em vidas passadas. Não vamos deixar escapar esta oportunidade.
Nos casais as divergências são sempre muito frequentes, e é através delas que podemos reparar erros passados e construir uma relação de harmonia e verdadeiro amor através de toda a eternidade.
Quando temos divergências de opinião com o nosso companheiro, devemos expô-las abertamente, pois só aquilo que não se diz é que pode criar distâncias intransponíveis. Resolver os conflitos tanto os menores, como os maiores, fazem parte da relação.
Não tenham medo dos conflitos os conflitos não perturbam os laços, alimentam-nos. Aquilo que realmente afasta o casal é o jogo de poder. Acontece muitas vezes que noutra reencarnação o que hoje tem uma posição superior, tenha sido por exemplo, escravo do outro.
Como exprimir os sentimentos e as necessidades ao nosso companheiro
Quando sofremos um desgosto ou algo nos apavora, se não partilharmos os nossos medos com o nosso companheiro, e escondermos essa emoção, dissimulando um sentimento, estamos a cavar um fosso entre nós. Os segredos sobre os sofrimentos, a doença, as mortes, os abortos, ou os actos menos lícitos de um membro da família ou os problemas de um antepassado devem ser discutidos e partilhados com a família se não o fizerem estão a prejudicar muito a relação. Todos estes problemas têm o propósito de nos reconciliar com acontecimentos e pessoas de vidas passadas.
Todas estas coisas caso não sejam faladas podem ser um obstáculo à construção do amor nesta nossa reencarnação. Toda a emoção que não seja exprimida vai interferir na livre circulação e evolução do verdadeiro amor.
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Comunhão com o outro
A empatia é aquela rara capacidade e intuição de percebermos o que o outro sente. Para evoluirmos verdadeiramente e amar intensamente é indispensável cultivar a capacidade de se identificar com o outro. Isto não quer dizer projectarmo-nos no outro atribuir-lhe aquilo que nós sentimos, é pormo-nos na pele do outro durante alguns momentos.
Desta forma podemos impedir a humilhação do nosso cônjuge, pois ao pormo-nos no lugar dele, paramos imediatamente, isto quer dizer por à frente dos nossos interesses as emoções e os interesses da pessoa que amamos, e é esta a nossa missão aprender a amar e a respeitar aquele que por ventura no passado tanto sofrimento nos causou.
Aprenda a partilhar nesta reencarnação
O nosso companheiro é aquele com quem partilhamos o alimento e os problemas do dia a dia. A relação cria-se e continua através da partilha e das emoções. Não nos devemos esforçar por dar uma imagem ideal de nos próprios ao nosso companheiro, pois quanto mais o fazemos mais dele nos afastamos.
Devemos ouvir o nosso companheiro de uma forma activa, isto quer dizer ouvir mesmo o que ele diz, acompanhar o seu raciocínio e fazer-lhe perguntas se necessário, através da pergunta mostramos ao nosso companheiro que estamos a prestar-lhe toda a nossa atenção. Muitas relações extra conjugais nascem do desejo de encontrar alguém a quem se possa falar e confiar, o amante é alguém a quem se pode dizer tudo o que não se diz ao marido ou à mulher.
O que faz com que uma relação seja duradoura é a partilha emocional. A revelação dos sentimentos e das emoções cria intimidade e é a mais profunda de todas as experiências.
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Amar de coração aberto
O verdadeiro amor é a capacidade de viver a intimidade. A intimidade é um espaço relacional onde se efectuam trocas directas, sem mascaras, autentica, espontânea. A intimidade precisa de receptividade e abertura ao outro. Existe muita gente para a qual a intimidade está ligada ao segredo.
Têm medo de mostrar a nudez da sua alma ao cônjuge, isto acontece porque provavelmente em outras reencarnações foram ridicularizadas por este. Na vida actual devem lutar contra esta vergonha inexplicável e com raízes em vidas passadas. Tem agora a oportunidade rara de se mostrarem um ao outro tal como são e assim criar laços de amor ternura e amizade que perdurarão através dos séculos.
ADVERTÊNCIA
Não caia no conto do vigário, o Mundo está cheio de falsos profetas! Que prometem milagres a troco, sempre, mas sempre de dinheiro.Tome o maior cuidado peça referencias acerca da pessoa que pretende consultar. Caso não o faça pode vir a arrepender-se amargamente. Existem casos de pessoas que deram tudo o que tinham em troca de um falso milagre. Cuidado!
Os milagres são exclusivamente do domínio de Deus e das entidades Superiores ou Santos a quem ele concede esse poder.
Deus não pede dinheiro para nos ajudar! Atende-nos e ajuda-nos na sua infinita misericórdia, de graça.
Na minha actividade de Taróloga, deparo-me frequentemente com situações embaraçosas. Pessoas que querem que eu lhes faça o milagre de resolver todos os problemas de suas vidas. Como se isso fosse possível!
Todos nós temos o nosso caminho para percorrer e os obstáculos que encontramos, não são mais do que provas que Deus no põe para serem ultrapassadas por nós, através destes tornamo-nos pessoas melhores, mais fortes e mais compreensivas para com o nosso semelhante, pois só quem sofre pode compreender o sofrimento do outro. É através do sofrimento que nos purificamos. Todo o crescimento tem inerente sofrimento, é impossível crescer sem sofrer.
“ São as dores do crescimento, quer física quer espiritual”. Crescer dói!
Bibliografia Recomendada;
WEISS, Brian, Só o Amor é Real, Ed. Pergaminho, Lisboa
WEISS, Brian, O Passado Cura, Ed. Pergaminho, Lisboa
GUITTON, Jean, Os Misteriosos Poderes da Fé, Ed. Ancora, Lisboa
COELHO, Paulo, Manual do Guerreiro da Luz, Ed. Pergaminho, Lisboa
CARLSON, Richard & SHIELD, Benjamin, O Amor de Deus, Ed. Pergaminho, Lisboa
E-mail: mariahelena@mariahelena.pt
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