Ao contrário do que sucedeu com a mudança da TVI para a SIC, em agosto de 2018, a notícia do regresso de Cristina Ferreira ao canal de Queluz de Baixo, tornada pública a 17 de julho do ano passado, não agradou a muitos dos espetadores que acompanhavam de perto a carreira da apresentadora de televisão de 43 anos. A saída abrupta da estação televisiva de Paço de Arcos deixou (muitas) marcas. Um novo estudo, divulgado na edição desta semana da revista TV 7 Dias, nas bancas a partir de hoje, confirma-o.
Em 2020, Cristina Ferreira era a quarta figura pública mais influente. Este ano, a apresentadora ocupa apenas a sexagésima-quarta posição. "Não é uma queda normal", referiu à publicação Rui Lourenço, especialista em comunicação digital. "Este país gosta pouco de sentir que as pessoas são traiçoeiras. O país sentiu isso e isso refletiu-se imediatamente nas redes sociais. A Cristina deixou de ser uma espécie de namoradinha do povo 2.0 como fora a Catarina Furtado para ser vista como alguém que tinha traído", justifica o especialista. O excesso de exposição mediática da também blogger e empresária, que regressou oficialmente à TVI no dia 1 de setembro do ano passado, é apontada como outra das causas.
"Uma queda de 60 lugares deve fazer soar as campainhas", considera ainda o analista. Segundo o estudo, elaborado pela plataforma digital de marketing Brinfer, com base em dados recolhidos entre 1 de janeiro e 31 de maio de 2021 em 23.154 perfis de utilizadores de redes sociais, o futebolista e empresário Cristiano Ronaldo é, atualmente, a figura pública mais influente, seguido dos jogadores de futebol Bruno Fernandes, João Félix e Francisco Trincão. O quinto lugar é ocupado pela manequim e atriz Sara Sampaio.
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