Foi, durante quase três décadas, um dos segredos mais bem guardados de Hollywood. Em 1995, para conseguir convencer os produtores do western "Rápida e mortal" a contratarem Leonardo DiCaprio, então um jovem ator em ascenção, com apenas 21 anos, a atriz norte-americana teve de abrir os cordões à bolsa, como revela em "The beauty of living twice", a (já) polémica autobiografia que acaba de lançar nos EUA. Sharon Stone chegou a exigir a presença do ator no elenco mas viu essa pretensão ser-lhe recusada.
"Porquê um desconhecido? Estás a querer dar um tiro num pé?", perguntaram-lhe. Decidida a contracenar com o artista, não esteve com meias medidas e ofereceu-se para ser ela a suportar os custos da contratação. A TriStar Pictures, distribuidora do filme, anuiu. Na altura, Leonardo DiCaprio contava apenas com quatro filmes no currículo. Um deles era "Gilbert Grape". Foi lá que primeiro deu nas vistas. A fama global viria apenas dois anos depois, em "Titanic", apesar do sucesso de "Romeu + Julieta", em 1996.
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