Treinava num ginásio quando chamou a atenção de duas diretoras de casting. Meses depois, o antigo futebolista era a estrela maior de uma produção global que tem feito sucesso um pouco por todo o mundo. Em entrevista exclusiva ao Modern Life/SAPO Lifestyle, o ator espanhol de 27 anos, que adoraria que a série da Netflix "Toy boy" tivesse uma segunda temporada, revela que se tem dedicado aos estudos, até porque está apreensivo com os impactos da COVID-19 no mundo artístico.
Os seus últimos meses foram passados em casa. Agora que o mundo vai retomando alguma normalidade, começam a surgir novidades em termos de projetos profissionais?
Por enquanto, ainda esta tudo muito parado. Não sei o que é que se irá passar quando tudo isto terminar. Tive aulas de representação em vídeo, que passarão, depois, a ser presenciais. De resto, temos que ver como se desenvolve toda esta situação...
Está só a estudar representação?
Frequento numa escola de representação. Estou a formar-me em teatro mas também em produção audiovisual.
Qual é o seu maior defeito?
Sou muito teimoso! Quando me proponho a atingir um objetivo, vou até ao fim. Mas, quando tenho uma opinião e alguém me diz que não estou certo, é-me difícil mudar. Era... Hoje, com as aulas de representação que tenho tido, já vejo as coisas de forma diferente e estou bastante mais tranquilo nesse aspeto...
E qual é a sua melhor qualidade?
Tento ser boa pessoa...
Tem medo de alguma coisa?
Todos nós temos medos. Não é que tenha medo de alguma coisa em concreto mas, por exemplo, agora, com a situação que atravessamos, tenho medo que aconteça algo de mais grave a algum familiar meu ou até mesmo a mim, mas procuro eliminar todos os meus medos porque os nossos medos impedem-nos de seguir o nosso caminho.
Faz anos a 23 de fevereiro. O seu signo astrológico é peixes. Acredita na astrologia?
Tive sempre curiosidade, mas nunca mas nunca aprofundei o assunto, nem sou muito de horóscopos...
Qual é o seu prato favorito?
É paelha, um prato típico de Espanha.
Qual é o país que mais gostaria de conhecer?
A Tailândia!
Se fosse para uma ilha deserta e só pudesse levar três coisas, o que é que levaria consigo?
Podem ser pessoas?
Sim, podem...
Bom, levaria a minha mãe, um amigo meu que se chama Asdrúbal e o meu pai. A minha irmã vai matar-me quando ler isto... [risos]
Se fosse um produto de supermercado, o que seria?
Chocolate! [sorri]
Qual foi a coisa mais parva que fez por amor?
Já fiz muitas coisas por amor! Quando era mais novo e tive que ir jogar futebol para fora, a minha mãe ficou sozinha em Málaga, onde vivíamos, e, então, para que ficasse um bocadinho mais feliz, ofereci-lhe um cachorrinho.
A coisa mais parva que fez por amor foi oferecer um cão à sua mãe?
Também já fiz, de certeza, alguma a alguma rapariga. Mas não me lembro...
Mas é um homem romântico ou nem por isso?
Sou romântico. A coisa mais romântica que fiz, acho, foi escrever uma carta muito comprida e, para acompanhar essa carta, um quadro cheio de fotografias...
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