"Esperamos que seja o mais breve possível [o fim da propina]. Há uma discrepância que não faz sentido e esperamos o mais rápido possível afastar essa propina”, como pedem “reivindicações dos pais e associações", disse Berta Nunes.

A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas esteve hoje num encontro no consulado-geral de Portugal em Paris com associações da comunidade portuguesa em França, com os dirigentes associativos a referirem que a propina de 100 euros para os filhos de portugueses que aprendem a língua portuguesa nas associações deveria terminar.

Berta Nunes disse que o fim desta propina, introduzida em 2013, quando Portugal estava sob o programa de assistência externa, deverá chegar brevemente ao fim, concordando que não é justo que quem tem os filhos no sistema de ensino paralelo, nas associações, pague este valor e quem tem os filhos no ensino integrado, ou seja, quando um professor do instituto Camões vai à escola primária não pague.

"Não é justo, não. Estamos só a cobrar aos alunos portugueses que estão no ensino paralelo. E, por exemplo, os alunos que estão no ensino integrado, quer sejam portugueses ou estrangeiros, não pagam", afirmou.

A governante não deu, por enquanto, uma data precisa para o fim desta propina que em França toca centenas de crianças de origem portuguesa, já que muitas delas aprendem português nas associações portuguesas.