"A Comissão está a analisar e a acompanhar a situação, em articulação com as autoridades judiciais", afirmou a presidente da CPCJ de Idanha-a-Nova, Ivone Rente, numa resposta por ‘e-mail’ à agência Lusa.

A responsável salienta ainda que a CPCJ congratula-se "com o desfecho que o caso teve", destacando que foi essencial para o resultado "o envolvimento e cuidado de toda a comunidade local, voluntários, proteção civil, bombeiros, Câmara Municipal, Junta de Freguesia e autoridades policiais".

A criança terá desaparecido na quarta-feira da casa dos pais, situada a cerca de 1,5 quilómetros do núcleo central da localidade de Proença-a-Velha, concelho de Idanha-a-Nova, e esteve desaparecida durante mais de 30 horas.

Depois de uma operação de busca em larga escala, o menino foi encontrado na quinta-feira, pouco antes das 20:00, num "setor de busca que foi alargado", a quatro quilómetros de casa (em linha reta), ainda na zona de Proença-a-Velha, mas muito próximo da povoação de Medelim.

"Existe a possibilidade de ter percorrido uma distância de 10 quilómetros", disse o responsável das operações de busca, numa declaração aos jornalistas.

As buscas foram iniciadas ainda na manhã de quarta-feira e os meios foram sendo reforçados, sendo que, durante a tarde de quinta-feira, chegaram a envolver centena e meia de elementos.

Nas operações participaram militares da GNR, bombeiros, proteção civil municipal, sapadores florestais e voluntários, com apoio de equipas cinotécnicas, drones e mergulhadores, que estiveram a vistoriar poços e linhas de água.

Dezenas de voluntários, muitos deles estrangeiros, também participaram nas buscas.

A PJ da Guarda também teve equipas no local.

Em declarações à Lusa, ao início da noite de quinta-feira, o coordenador daquela unidade policial, José Monteiro, explicou que o menino "foi encontrado com vida, num desaparecimento que deverá ser considerado espontâneo".

A criança, de acordo com o Hospital de Castelo Branco, está livre de perigo de vida, mas manter-se-á internada.