Depois de ter sido reconhecida pelo prémio de melhor reabilitação urbana no Salão Imobiliário de Lisboa, a United Lisbon International School ganhou o “Lisbon Prize” no prestigiado World Architecture Festival, um reconhecimento de “melhor projeto da cidade” pela renovação/remodelação/regeneração de um edifício da década de 1950, combinando habilmente forma, função, finalidade e sustentabilidade.
Na cerimónia dos prémios, em dezembro, o júri elogiou a equipa da ULIS por dar vida e propósito a um espaço com uma excelente arquitetura após o edifício ter estado abandonado durante anos.
A United Lisbon International School abriu em 2020, perto do Parque das Nações com programas académicos internacionais de língua inglesa desde o Jardim de Infância (3 anos) até ao 12º ano (IB DP). Já possui um corpo discente de 300 alunos com mais de 30 nacionalidades distintas e um corpo docente internacional compatível.
Sobressaindo tanto pela sua função como pela sua forma, a United Lisbon ocupa um edifício que foi anteriormente uma universidade. Em 1958, altura em que era casa dos Laboratórios Pasteur, recebeu o prémio Valmor — o primeiro atribuído a um edifício não residencial — pela sua arquitetura representativa do estilo Art Deco dos edifícios de Lisboa a partir da década de 1950.
O arquiteto Eduardo Capinha Lopes conseguiu um resultado fabuloso com o projeto de renovação do edifício, preservando a fachada original do arquiteto modernista Carlos Ramos.
O projeto de renovação não se poupou nem a custos, nem a esforços para criar salas de aula grandes, espaçosas e cheias de luz para os alunos, focando-se ao mesmo tempo na mais recente arquitetura de sistemas de rede, mobiliário e equipamentos.
Tem 6 500 m2 de espaços exteriores, perfeitos para a prática de desporto e jogos ao ar livre, preparados para as diferentes faixas etárias, e, no futuro, terá mais 2 000 m2 de infraestruturas desportivas.
Foram criados espaços de aprendizagem e centros de aprendizagem colaborativa, estúdios de arte, laboratórios de ciências de última geração, um espaço maker com equipamentos inovadores, como uma impressora 3D, Ozobots, drones internos, Beebots e um cortador a laser.
O corpo docente utiliza todo o hardware para construir uma comunidade de aprendizagem avançada que permite aos alunos crescerem e desenvolverem num mundo que está em constante mudança numa perspetiva de aprendizagem continua ao longo da vida.
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