Porque é que a pele de um recém nascido tem volume, irradia luz, é rosada, uniforme e elástica? E uma face envelhecida tem depressões, flacidez, e amarelada, apresenta irregularidades, rugas, marcas e pigmento?
A explicação está na atividade celular dos fibroblastos da derme que diminui significativamente com o envelhecimento cronológico e com a toxicidade do stress oxidativo provocado pela radição ultravioleta, poluição, alimentação processada, tabaco, medicamentos, certas doenças, etc.
A consequência desta diminuição da atividade celular é a pouca produção de colágenio, elastina e ácido hialurónico, sendo este o maior responsável pela reparação das membranas celulares que retêm a água e os nutrientes.
Podemos restabelecer o volume da face preenchendo a mesma com ácido hialurónico. Podemos também prevenir o aparecimento de rugas, paralisando os músculos com toxina botulínica, bem como elevar tecidos com fios tensores ou até mesmo levar a cabo um procedimento cirúrgico. No entanto, nenhum destes tratamentos melhora a coloração, textura, elasticidade e vitalidade da pele.
Então o que fazer?
Hoje sabemos que para haver uma adequada função dos fibroblastos na produção de colagénio, elastina e ácido hialurónico temos de acordá-los e alimentá-los, e para isso temos que fornecer subcutâneamente nutrientes como aminoácidos, vitaminas, minerais, coenzimas, antioxidantes e ácido hialurónico, através de injeções ou de uma cânula com a finalidade de revitalizar a pele.
Por este motivo, na minha prática enquanto médica especialista em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética, começo qualquer rejuvenescimento com este despertar celular com um protocolo de bio nutrição que conjuga no mesmo procedimento a aplicação em todo o rosto de NCTF 135 HA (conjunto de nutrientes com ácido hialurónico livre) com o ácido hialurónico fine lines – suave e não volumizador – que demora cerca de 30 minutos.
Este protocolo obriga entre 2 a 3 tratamentos com intervalo de 21 dias no fim do qual temos uma pele uniforme, tonificada, hidratada e mais elástica. Desta forma, está assim preparada para ser submetida (ou não) a qualquer tratamento de volumização, suspensão, paralisação muscular ou mesmo cirurgia, melhorando espetacularmente qualquer resultado.
As explicações são da médica Fátima Baptista Fernandes, Cirurgiã Plástica na Clínica Baptista Fernandes.
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