É uma manifestação visível de problemas no couro cabeludo. Para além do incómodo evidente da proliferação de escamas brancas, enfraquece os fios do cabelo, podendo acelerar o seu ciclo de vida e de queda. Como se não bastasse, trata-se de um problema crónico, com surtos recorrentes, que vão e voltam. A caspa é um estado descamativo do couro cabeludo que ocorre como consequência de uma reprodução anormalmente acelerada das células do couro cabeludo.
As indesejáveis escamas brancas, muitas vezes visíveis, não são mais do que células mortas. A caspa pode ser seca ou oleosa, dependendo do tipo da epiderme do couro cabeludo. A caspa seca forma escamas finas que caem facilmente sobre os ombros. Na oleosa, as partículas tendem a permanecer coladas à cabeça, em forma de placas. O aparecimento de escamas é o mais óbvio e deve-se ao facto de as células mortas se desprenderem agrupadas em vez de isoladas.
Também provoca comichão por toda a cabeça. Na maioria dos casos, ocorre quando um fungo inofensivo, que vive na nossa pele, que se multiplica no couro cabeludo, causando uma irritação que acelera a renovação celular nesta região, um processo que, habitualmente, ocorre em ciclos de 28 dias. Perturbado, o couro cabeludo produz demasiadas células que não têm tempo suficiente para receber os nutrientes essenciais, perdem coesão e desprendem-se, à superfície.
Entre os fatores desencadeantes deste processo, na origem da caspa, estão o stresse, a fadiga e a seborreia, nome pelo qual também é conhecida a hipersecreção das glândulas sebáceas, para além das alterações hormonais e da poluição, uma das maiores ameaças aos cabelos, à pele e à saúde nos dias que correm. Precisa de mais motivos para procurar tratamento? Atualmente, no mercado, são muitos os produtos de dermocosmética que a combatem. Só tem de escolher!
4 passos (eficazes) contra a caspa
1. Use um champô anticaspa, alternando com uma fórmula neutra de uso diário. Procure nela ingredientes como o sulfureto de selénio, o piridintionato de zinco, o cetaconazol (antifúngico) e o ácido salicílico, que remove a pele morta. Estes são os mais eficazes. O alcatrão, só se for purificado, uma vez que em bruto é cancerígeno.
2. Ao lavar o cabelo, ensaboe-o duas vezes. A primeira aplicação remove as escamas soltas e a gordura. A segunda, depois de deixar atuar o champô durante uns minutos, é a que penetra nas células e trata, por fim, o problema.
3. Não passe muitos dias sem lavar o cabelo. A sujidade contribui para a descamação do couro cabeludo, o que agrava o problema. Se necessário, lave diariamente, usando um champô com uma fórmula adequada. Atualmente, no mercado, são muitos os produtos de lavagem capilar que as integram.
4. Nalguns casos, o tratamento da caspa exige medidas mais radicais, como o recurso a fármacos e/ou a produtos apenas recomendados e prescritos por profissionais. Consulte um dermatologista para obter uma terapêutica personalizada, se for caso disso. Para além do tratamento tópico mais comum, com recurso a um champô, a uma pomada e/ou uma loção, por exemplo, pode incluir a prescrição de antifúngicos orais, como muitas vezes sucede.
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