Numa fase inicial são avermelhadas, por causa da rutura de microvasos da pele e isso significa que ainda há alguma possibilidade de recuperação. Vale a pena insistir com tratamentos nesta fase, pois é quando se alcançam melhores resultados. Quando as estrias já são brancas, é praticamente impossível fazê-las desaparecer. Podem melhorar, mas desaparecer não.

Mitos e lendas que nos deixam desnorteadas quando pensamos em estrias:

Quem ainda acredita que a roupa justa causa estrias? Não é correto. A roupa mais justa não tem este impacto, não causa o aparecimento das estrias. No entanto, não é saudável porque pode dificultar o retorno venoso,

Coçar a pele, beber bebidas gaseificadas e a sua relação com as estrias é outro dos mitos a esclarecer. Não causamos estrias na pele quando nos coçamos e, não é o gás dos refrigerantes que vai estriar a pele, agora o açúcar... Quando a sobrecarga de açúcar leva ao aumento de peso, sim, estamos a caminho de ter estrias na pele, primeiro rosadas ou vermelhas e depois brancas, se não fizermos nada para o impedir. Assim, o sedentarismo, a falta de exercício físico, os maus hábitos alimentares são, reconhecidamente os maiores culpados, pois potenciam o aumento de peso, que ao esticar a pele não hidratada, vão causar as estrias.

Como poderemos combatê-las?

Acima de tudo, queremos prevenir! Essa é a melhor estratégia. Controlo do peso, hábitos saudáveis e muita hidratação da pele. Existem bons cremes hidratantes que não causando sensação gordurosa ajudam a equilibrar a pele e podem prevenir as estrias nos casos ligeiros.

Depois do problema instalado, o objetivo é disfarçar, diminuir. A intervenção passa pelo peeling químico e pelo microagulhamento – tratamentos superficiais – e pela estimulação do colagénio – tratamento em profundidade. Ao estimular a produção de colagénio, estes tratamentos induzem a regeneração da pele e por isso, melhoram as zonas cicatriciais, as zonas estriadas.