Segundo o leiloeiro Rahul Kadakia, o fabuloso diamante, descoberto há quase um século na África do Sul, foi arrematado pela joalheira americana Harry Winston, que pertence ao grupo suíço Swatch.
O "Pink Legacy", que estava avaliado em entre 30 e 50 milhões de dólares, foi imediatamente rebatizado pelo seu comprador como "Winston Pink Legacy".
Esta pedra é para mim o Leonardo da Vinci dos diamantes
O valor de "2,6 milhões de dólares por quilate é um recorde mundial por quilate para um diamante rosa", assinalou François Curiel, responsável pela Christie's na Europa. "Esta pedra é para mim o Leonardo da Vinci dos diamantes", acrescentou.
O recorde precedente de preço por quilate remontava a novembro de 2017, em Hong Kong, quando a Christie's vendeu "The Pink Promise", um diamante rosa 'fancy vivid' de forma oval de pouco menos de 15 quilates, por 32,48 milhões de dólares, o equivalente a 2,17 milhões por quilate.
O fabuloso diamante rosa leiloado na terça-feira, classificado "fancy vivid", o maior grau de intensidade na escala de cor, pertencia à família Oppenheimer, que dirigiu durante várias décadas a empresa de mineração De Beers. Os diamantes do tipo "fancy vivid" de mais de dez quilates são praticamente desconhecidos nas salas de leilões.
Os "fancy vivid" integram a categoria de diamantes IIa, com muito pouco ou nenhum rastro de nitrogénio, característica reservada a menos de 2% dos diamantes. Os IIa são os diamantes mais puros quimicamente, apresentando geralmente "um brilho e uma transparência excepcionais", recordou a Casa Christie's.
O "Pink Legacy" foi lapidado provavelmente nos anos 1920, segundo Jean-Marc Lunel, especialista internacional de joalheria da Christie's. O diamante rosa era a atração principal do leilão de alta joalheria da Christie's, que arrecadou mais de 110 milhões de dólares, segundo a porta-voz Alexandra Kindermann.
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