Reeducar" o corpo de uma forma justa e simultânea ao nível do seu ambiente, isto é, ao nível dos sentidos, e garantir um reequilibrio do corpo humano, já é possível através do método Diapa-Zone, que pode ser utilizado em todo o corpo, quer como uma técnica completa, quer como complemento, traduzindo-se numa melhoria geral do bem-estar e saúde física e mental.
Todos sofremos de um estado de desconforto, mais ou menos relevante, em consequência de golpes, quedas, ferimentos ou simplesmente maus movimentos e atitudes a que o nosso corpo é submetido quotidianamente, o que nos leva a procurar toda a espécie de soluções ou terapeutas, que nos ajudem a ultrapassar este mal-estar.
Mas há uma coisa igualmente importante e que, se não é de facto a mais importante, ela influencia o nosso estado, qualquer que seja a causa: estamos a falar do ambiente. Com efeito, partindo do princípio de que o nosso mal-estar seja uma dor de costas ou de cabeça, devido a uma causa ou outra, é evidente que o ambiente que nos rodeia ajudará ou agravará o nosso estado.
Este movimento tem uma natureza própria: o sangue, por exemplo, não circula à mesma velocidade que a linfa, tal como o coração não tem o mesmo ritmo que os pulmões, etc.. Mas, este movimento, característico de qualquer órgão, é ele próprio influenciado pelo seu ambiente; o sangue circulará mais depressa quando faz calor do que quando faz frio.
O calor, o som, a luz, o magnetismo e a configuração de um lugar têm uma influência enorme sobre o nosso estado, porque são igualmente movimentos que transmitem, ou não, conforto ao nosso próprio movimento intrínseco. Quando os movimentos exteriores são demasiado violentos, o terapeuta só poderá ser eficaz no momento imediato, mas a sua ação será rapidamente anulada pelo ambiente em que se encontra a pessoa que ele acaba de tratar.
Suponhamos, por exemplo, que fica com dores de cabeça por causa do barulho incessante que a rodeia e ao qual não consegue adaptar-se. Se procurar uma pessoa para a ajudar e essa pessoa se encontrar num local calmo, sentir-se-á melhor, mas essa situação desaparecerá quase instantaneamente, logo que regresse ao seu ambiente.
Ou veja-se o caso de uma pessoa que toda a vida viveu no campo e tem que passar nem que seja só um dia numa capital qualquer; de certeza, que vai ter dores de cabeça. Por exemplo, uma pessoa que sempre andou descalça e que, nem que seja só durante um dia, tenha de usar sapatos de saltos altos e pontiagudos; além das bolhas nos pés, fica com dores nas pernas ou nas costas.
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E, contudo, é espantoso verificar que, de modo inverso, ao fim de um certo tempo, o raciocínio é o mesmo. Leve para o ar livre uma pessoa que sempre foi um grande fumador e retire-lhe os cigarros; ou leve uma pessoa da cidade para um lugar onde reina o silêncio e tire os sapatos a uma "fashionista". Aperceber-se-á, então que, de modo inverso, estas pessoas serão acometidas pelo mesmo desconforto.
Todos dirão que lhes falta o seu desconforto e, pior ainda, que têm necessidade dele para viver corretamente. O mesmo se passa a nível mental. Uma pessoa que tem o hábito de exprimir-se, quaisquer que sejam as circunstâncias, não suporta sentir-se "amordaçada", mas uma pessoa a quem nunca ninguém dirige uma palavra, sentir-se-á agredida à mínima reflexão.
Pelo contrário, se misturar corretamente todos estes elementos, irá obter uma maionese, que não será apenas a reunião de todos estes elementos, mas produzirá um outro gosto e, acima de tudo, um outro alimento que a pessoa apreciará muito mais e sem se maçar rapidamente (exceto se se tratar de uma dose elevada).
O mesmo se verifica com a música. Cada instrumento de uma orquestra poderia tocar isoladamente a sua partitura mas, rapidamente, isto tornava-se monótono, enquanto que o conjunto e a sinergia de todos os sons, faz com que esse conjunto seja harmonioso, agradável e proveitoso.
Aparentemente, esta será a descrição precisa, embora muito sucinta do Diapa-Zone, porque não é possível transpor verdadeiramente para o papel as sensações reais que este provoca. Quem já participou numa sessão de Diapa-Zone manifesta sensivelmente a mesma opinião no final: "é muito estranho, nunca estive neste estado, porque sinto-me ao mesmo tempo, descontraído e repleto de energia recarregada, como se fosse " uma pessoa completamente nova".
Todas as pessoas já sentiram uma vibração, o movimento de sons quando se sente o ribombar de uma tempestade ou muito simplesmente quando colocamos as mãos em cima de um altifalante. Nem à superfície, nem debaixo da terra existe um lugar onde o silêncio seja absoluto; nem mesmo naqueles locais que, aparentemente, seriam mais calmos (grutas, deserto, etc.).
Estamos constantemente rodeados dos mais diversos e variados ruídos, quer do ponto de vista da sua natureza como da sua amplitude e se nem sempre é fácil absorvermos ou adaptarmo-nos a um movimento, a dificuldade será ainda maior, quando o movimento varia instantaneamente, quer de amplitude, de velocidade ou de ritmo.
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Carros, música, aviões, palavras e toda a espécie de máquinas produzem imensos ruídos e movimentos disparatados aos quais temos permanentemente que nos adaptar, mas que nos provocam uma enorme fadiga. Assim, este método opta por transmitir ao corpo um único movimento, uma única nota, para lhe facilitar a tarefa e dar-lhe uma nova possibilidade de poder adaptar-se aos movimentos que o rodeiam.
O Diapa-Zone para utilizar em estética produz um som inteiramente natural e a sua amplitude vai diminuindo lentamente, permitindo que o corpo absorva lenta e progressivamente este movimento, com um tempo de recuperação entre cada impulso. Além do mais, a perceção do som não acontece unicamente através do ouvido, mas, por exemplo, também pela ressonância sobre a caixa craniana.
O corpo é assim influênciado por uma informação justa do som e pode, por conseguinte, reencontrar e reequilibrar todos os seus sistemas de adaptação, o que elimina as tensões devidas às agressões auditivas e é complementado pela sensação muito agradável desta informação.
A poluição sonora é hoje um verdadeiro flagelo que tem consequências muito importantes sobre o nosso equilíbrio em geral. Alguns investigadores não hesitam mesmo em afirmar que as suas consequências são tão importantes como as da poluição atmosférica.
O Diapa-Zone possui na sua extremidade uma pedra fina intermutável, ideal, na medida em que o contacto das pedras é muito mais agradável que o do plástico ou o do metal. O formato de cada pedra permite ter uma infinidad de contactos diferentes - do mais estreito ao mais largo - ou seja existe a possibilidade de se adaptar a qualquer parte do corpo.
A Diapa-Zone recria estas condições e permite que cada pedra reencontre o seu "poder" real ou, pelo menos, a sua vibração normal. Para isso são usadas essencialmente 3 pedras: o cristal de rocha, porque o facto de ser translúcido permite que a luz se evidencie muito mais. A hematite, pelo seu extraordinário teor em ferro que lhe permite fazer circular o campo magnético dos ímanes. A ametista, porque a cor violeta é considerada como a cor fundamental
do reequilíbrio da esfera mental e espiritual. Bastam alguns segundos para que qualquer pedra
seja intermutável.
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Têm sido efetuadas inúmeras pesquisas sobre o assunto que estabelecem, incontestavelmente, a influência do magnetismo terrestre sobre o nosso equilíbrio físico ou mental. Foi por esta razão que, através deste método, se aplicaram ao corpo as duas polaridades, de forma a aproveitar e armazenar a que estava em falta e pôr de lado a excedente.
Os 3 ímanes, fabricados especialmente, que mantêm a lâmpada sobre o Diapa-Zone têm uma potência de 30 joules por cm2, o que garante a expansão do seu campo magnético para lá da extremidade do Diapa-Zone e, por conseguinte, o corpo pode realmente "alimentar-se" deste efeito. Com ação anti-inflamatória e relaxante os dois efeitos estão permanentemente disponíveis sempre que há um contacto.
No que toca à cromoterapia, este método assenta numa ideia muito simples, mas fundamental, que consiste em voltar à cor branca e encontrar um sistema que permita a difração (divisão) da luz branca para fazer reaparecer todas as cores do espectro solar, neste caso, para dar novamente ao corpo as condições mais naturais, que vê desde o nascimento, o arco-íris.
É, pois, este processo que está integrado na lâmpada do Diapa-Zone, que projeta não só a cor branca, ao centro, mas o conjunto das cores do espectro. A vantagem reside no facto de o branco "limpar" a zona solicitada e, imediatamente a seguir, esta zona pode recarregar-se com a cor que lhe convém e com a tonalidade boa. Melhor ainda, o corpo recebe não só as cores e as tonalidades boas, mas também, e simultaneamente, a cor complementar; também esta com a tonalidade adequada.
Decorridos alguns segundos, o corpo pode "servir-se" de tudo aquilo de que tem necessidade e mesmo se esta necessidade muda, tem a certeza de poder utilizar permanentemente aquilo que lhe convém.
O Diapa-Zone pode ser utilizado no rosto e no crânio, com resultados notáveis que se repercutem sobre todo o corpo. O ideal será iniciar o protocolo com uma massagem clássica do alto das costas e da nuca (em posição sentada) para ter a certeza de que as informações transmitidas pelo Diapa-Zone não ficarão bloqueadas na parte alta do corpo.
Aliás, todas as pessoas que experimentaram, relatam as sensações que sentiram no ventre ou nas pernas, por exemplo, comprovando, desta forma, que, quando se fornecem ao corpo os meios certos para se reequilibrar, este encaminha-os dentro dele próprio e da melhor maneira possível.
Texto: Guy Dumont, criador da massagem Artística e do método Diapa-Zone
Edição: Patrícia Velez Filipe
Fotografia: Cedidas por Guy Dumont
Agradecimentos: www.diapa-zone.com
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