A vacina da Johnson & Johnson, administrada em apenas uma dose, é eficaz contra casos graves da COVID-19, inclusivamente contra as variantes brasileira e sul-africana, de acordo com os novos documentos divulgados pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos esta quarta-feira.
De acordo com a FDA, nos testes clínicos a eficácia da vacina contra casos graves da doenças foi de 85,9% nos Estados Unidos, 81,7% na África do Sul e 87,6% no Brasil.
A gigante farmacêutica divulgou este mês os primeiros resultados dos testes clínicos que foram conduzidos em 44.000 pacientes em oito países.
A vacina mostrou eficácia de 66% com uma taxa de 85% na prevenção de quadros graves da doença. Porém, os dados mostraram que os testes foram mais eficazes nos Estados Unidos (72%) do que na África do Sul (57%), onde predomina uma estirpe diferente do vírus.
Ao contrário das vacinas da Pfizer e da Moderna, que são baseadas numa técnica inovadora de RNA mensageiro, a vacina da Johnson & Johnson usa um vetor viral enfraquecido para criar imunidade. Este é o mesmo processo usado pelas vacinas Sputnik e da AstraZeneca.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Em Portugal já morreram 16.086 pessoas por causa da COVID-19 dos 799.106 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 2.486.116 mortos em todo o mundo desde que, no final de 2019, foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Press.
Mais de 112.079.230 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito hoje com base em fontes oficiais.
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