O tribunal de apelação de Aix-en-Provence (sul) condenou a TUV Rheinland a indemnizar uma colombiana, duas espanholas, duas britânicas e oito venezuelanas. Os valores são entre 7.000 e 37.135 euros, segundo a associação.
Desde o início do processo, há 13 anos, os tribunais tinham determinado indemnizações de até 6.000 euros a cada mulher, mas, segundo a Pipa, é a "primeira vez" que uma jurisdição se pronuncia sobre uma "compensação definitiva".
A TUV Rheinland, que emprega 20.000 pessoas no mundo e cujo volume de negócios é de cerca de 2 mil milhões de euros, considera que “a decisão não é definitiva”.
"Tudo vai depender das decisões do Tribunal de Cassação sobre as sentenças contraditórias de diferentes tribunais de apelação", disse à AFP a advogada do grupo, Christelle Coslin.
A Pipa, com cerca de 35 mil denunciantes em todo o mundo, garante que a certificadora alemã poderá ser obrigada a pagar 500 milhões de euros no final do processo.
A morte de Jean-Claude Mas, fundador da PIP, em 2019, extinguiu o processo contra a empresa francesa, mas a ação continua contra a certificadora alemã.
O escândalo estourou em 2010, quando a agência reguladora francesa detetou um índice anormal de rutura dessas próteses, feitas com um gel de silicone não aprovado para uso médico.
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