Shenyang, um polo industrial que abriga uma fábrica da BMW, registou 47 contágios na terça-feira. As autoridades ordenaram que os moradores permaneçam em casa e anunciaram que não poderão sair à rua sem um resultado negativo de um teste feito nas 48 horas prévias.
A cidade é a capital da província de Liaoning, no limite com Jilin (norte), epicentro da atual onda epidémica, devido à variante ómicron.
As autoridades de saúde registaram nesta terça-feira 4.770 novos casos em todo o país, a maioria em Jilin.
O confinamento da cidade de Shenyang, também na região norte, entrou em confinamento na segunda-feira à noite.
A China atuou nas últimas semanas para tentar erradicar os focos de infeção com alguns confinamentos direcionados e testes em larga escala. No sábado, o país registou duas mortes por COVID-19, as primeiras em mais de um ano provocadas pelo coronavírus.
As autoridades alertaram para o risco económico provocado pelos confinamentos constantes, enquanto o país tenta equilibrar a crise de saúde com as necessidades da segunda maior economia do mundo.
O presidente chinês, Xi Jinping, insistiu na semana passada na necessidade de "minimizar o impacto" da pandemia sobre a economia, mas ao mesmo tempo fez um apelo para que as autoridades prossigam com a a política "covid zero".
A atual onda de contágios representa um teste para a estratégia chinesa, o que obriga as autoridades a liberar leitos de hospital com pacientes que apresentam sintomas moderados.
Algumas cidades como Xangai aplicam confinamentos a edifícios específicos, evitando um bloqueio de toda cidade, apesar do registo de centenas de casos diários.
O centro tecnológico de Shenzhen anunciou na segunda-feira a suspensão do confinamento de uma semana, depois de flexibilizar algumas medidas na sexta-feira para minimizar o impacto do vírus sobre a economia.
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