A presidente da CE, Ursula von der Leyen, disse que a medida ajudará a "limitar a disseminação" da variante, recomendando a suspensão de todas as viagens aéreas para os países afetados.
Os viajantes que retornam da região devem "respeitar regras estritas de quarentena", acrescentou.
A presidente da Comissão disse que está a "levar muito a sério" a nova variante do coronavírus, exortando a ação "rápida e unida" dos Estados-membros.
“Estamos a levar muito a sério as notícias sobre a nova variante altamente mutante. Sabemos que as mutações podem levar ao aparecimento e à propagação de ainda mais variantes do vírus que se podem disseminar a nível mundial dentro de poucos meses, pelo que é agora importante que todos nós na Europa atuemos muito rapidamente, de forma decisiva e unida”, vincou Ursula von der Leyen.
As autoridades de saúde belgas detetaram a 22 deste mês um caso da nova variante do coronavírus B.1.1.529, identificada inicialmente na África do Sul, revelou hoje o ministro da Saúde Pública belga, Frank Vandenbroucke. É o primeiro caso relacionado com esta nova variante identificado na Europa.
A infetada é uma jovem mulher não vacinada que desenvolveu sintomas 11 dias após viajar para o Egito através da Turquia, indicou o Laboratório Nacional de Referência belga.
A paciente parece não ter tido contactos de alto risco fora da sua casa e nenhum membro da família desenvolveu sintomas até agora, acrescentou o laboratório, que está a conduzir uma investigação abrangente a este caso.
Nas mesmas declarações, o ministro belga apelou à cautela, afirmando: "É preciso cuidado, mas não entrar em pânico”.
Cerca de 30 mutações desta nova variante já foram identificadas em lugares como a África do Sul, Botswana ou Hong Kong, o que tem gerado preocupação a nível mundial e a imposição, por parte de países europeus, de restrições a viajantes oriundos de países da África Austral.
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