“As proibições justificam-se, principalmente, pelo fato de que o grupo de participantes deverá violar as medidas de contenção da COVID-19 impostas pela lei”, adiantou hoje em comunicado o Senado de Berlim.

A 01 de agosto, uma manifestação na capital, contra as restrições impostas para conter a pandemia de COVID-19, concentrou milhares de pessoas, muitas delas sem máscara e a ignorar as regras de distanciamento físico.

Andreas Geisel, responsável pela pasta do Interior no Senado de Berlim, assumiu uma “ação consistente” da polícia, caso se verifiquem grandes ajuntamentos.

Vários movimentos e partidos de extrema-direita confirmaram presença na manifestação inicialmente prevista para sábado, entre eles o líder radical da Alternativa para Alemanha (AfD) da Turíngia, Björn Höcke.

A cidade-estado de Berlim registou, desde o início da pandemia de COVID-19, 10.852, dos quais 9.900 foram considerados curados.

Nas últimas 24 horas, a Alemanha identificou 1.576 novos casos de COVID-19 para um total de 236.429 e mais três vítimas mortais, somando 9.280.

A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 813 mil mortos e infetou mais de 23,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.805 pessoas das 55.912 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.