O Reino Unido registou 32.551 novos casos de covid-19 e 35 mortes nas últimas 24 horas, de acordo com o quadro de estatísticas do Governo britânico, enquanto na quarta-feira tinha notificado 32.548 novos casos e 33 mortes.
Resultados provisórios de um estudo da universidade Imperial College London e da empresa de sondagens Ipsos Mori no período entre 24 de junho a 05 de julho mostram que as infeções quadruplicaram, e que uma em cada 170 pessoas em Inglaterra está infetada.
O epidemiólogo Paul Elliott, diretor do programa React da Escola de Saúde Pública do Imperial, observou que a prevalência do vírus é maior em homens – 0,7% contra 0,5% para mulheres.
“Vimos o mesmo na Escócia durante o Euro e visitas a Wembley e jogos em Glasgow”, afirmou à Sky News, manifestando preocupação com o risco que os ajuntamentos para assistir à final, no domingo, frente à Itália e potenciais celebrações de vitória possam ter.
Nos últimos sete dias, entre 02 e 08 de julho, a média diária foi de 25 mortes e 28.209 casos, o que corresponde a uma subida de 52,6% no número de mortes e de 34,9% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.
A média diária de pessoas hospitalizadas foi de 380 entre 28 de junho e 04 de julho, um aumento de 51,5% face aos sete dias anteriores.
Na quarta-feira estava hospitalizados 2.636 pacientes, dos quais 417 com auxílio de ventilador.
Desde o início da pandemia, foram notificados 128.336 óbitos de covid-19 num total de 5.022.893 infeções confirmadas no Reino Unido.
Desde dezembro foram inoculadas 45.601.445 pessoas, o que corresponde a 86,6% da população adulta, e 34.198.779 milhões de pessoas, ou 64,9% da população adulta, já receberam também a segunda dose.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.004.996 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 185 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.135 pessoas e foram registados 899.295 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.
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