Após a inauguração das ampliações das unidades de ambulatório de Gastrenterologia e Pneumologia do Hospital de Santo André, que hoje comemora 26 anos, António Sales salientou que “esta é uma instituição que tem crescido ao longo dos últimos anos”.
“Relembro que estamos a recuperar uma lista de inscritos para cirurgia em resultado da normalização da atividade assistencial e também da atribuição de incentivos à produção adicional. Sei que neste momento [no hospital de Leiria] já reduziram perto de 60% dos utentes inscritos para cirurgia há mais de um ano. Parabéns a este centro hospitalar e muito obrigado a todos”, destacou o governante, ortopedista neste hospital.
Segundo o secretário de Estado, “mesmo durante os anos desafiantes” que o país tem vivido, o Centro Hospitalar de Leria “procurou manter, sempre que possível a atividade programada possível, nomeadamente em contexto de ambulatório, o que permitiu a redução de uma lista de espera para consulta”.
Para assinalar os 26 anos do hospital foi dado a conhecer um memorial junto à entrada principal do hospital, que está materializado numa oliveira envolvida por um projeto da autoria, Humberto Dias, que representa uma “colmeia”, onde estão gravados os nomes de vários profissionais de saúde, que estiveram na linha da frente do combate à pandemia.
O presidente do conselho de administração do CHL, Licínio de Carvalho, adiantou que as ampliações dos serviços de Gastroenterologia e de Pneumologia “são a prova de que é sempre possível fazer mais e melhor, e para isso, todos estamos convocados, neste desiderato de fazer maior o CHL, proporcionando mais espaços, mais serviços, mais respostas que viabilizem a melhoria do acesso dos cidadãos aos serviços do centro hospitalar”.
Trata-se de um investimento superior a meio milhão de euros – que contou com o apoio financeiro dos grupos Lusiaves e CAC – Companhia Avícola do Centro - “em dois serviços que têm tido um crescimento de procura e de assistência muito significativos e com grande potencial de crescimento e de desenvolvimento”.
Lembrando que nos últimos cinco anos o CHL “perdeu valor e capacidade instalada”, ou seja, “investiu, substituiu e modernizou menos do que somou a desvalorização do seu potencial instalado”, Licínio de Carvalho espera que “os fundos comunitários que devem sustentar o investimento passem por Leiria”.
“Este cenário não é compatível com a sustentabilidade técnica, social e económica do projeto CHL, o que muito nos preocupa”, alertou.
E dirigindo-se a António Sales reivindicou: “Estamos convictos que manterá a linha aberta com o CHL e que promoverá todo o apoio adequado e merecedor que devemos ter no seio do SNS. Contamos consigo, com a senhora ministra da Saúde e com o Governo no sentido de manter o CHL um exemplo de profissionalismo e de bom serviço público.”
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