Marcelo Rebelo de Sousa teve um teste positivo de diagnóstico ao novo coronavírus, mas está assintomático, e cancelou toda a sua agenda para os próximos dias, anunciou hoje a Presidência da República.
Eis uma lista de chefes de Estado e de Governo que contraíram o novo coronavírus nos últimos meses:
- Emmanuel Mácron: o Presidente francês foi infetado em dezembro com covid-19, após ter apresentado “sintomas da doença”. Macron recebeu o diagnóstico dia 17 de dezembro, um dia depois de uma reunião presencial, em Paris, com o chefe do Governo português, António Costa, que ficou em isolamento profilático por 14 dias, mas não chegou a contrair o vírus.
- Donald Trump: O Presidente dos Estados Unidos anunciou a 02 de outubro ter tido um teste positivo para o novo coronavírus, assim como a mulher, Melania. Após um teste negativo ao fim de dez dias, Trump retomou a sua campanha presidencial, considerando-se "imunizado" contra a covid-19.
- Jair Bolsonaro: Entre as personalidades políticas que testaram positivo para o novo coronavírus está também o Presidente do Brasil, que anunciou estar infetado em 07 de julho. Bolsonaro sempre minimizou a gravidade da pandemia, não usou máscara em várias ocasiões, mesmo quando já estava infetado.
- Boris Johnson: O primeiro-ministro foi infetado no final de março. Depois de uma semana nos cuidados intensivos e duas semanas de recuperação, o primeiro-ministro britânico voltou ao trabalho no final de abril.
- O primeiro-ministro eslovaco, Igor Matovic, anunciou em 18 de dezembro estar infetado, uma semana após uma cimeira da União Europeia em Bruxelas em que participara Emmanuel Macron, cuja contaminação fora anunciada na véspera.
- Sílvio Berlusconi: O ex-chefe de Governo italiano foi hospitalizado durante 10 dias no início de setembro.
- Ambrose Dlamini: Primeiro-ministro de Eswatini (ex-Suazilândia), de 52 anos, foi o primeiro chefe de governo a morrer de covid-19. Foi hospitalizado na África do Sul no dia 01 de dezembro, mais de duas semanas após o diagnóstico positivo, e morreu alguns dias depois.
- Giscard d'Estaing: O ex-Presidente francês morreu em 02 de dezembro, aos 94 anos, em consequência da covid-19.
- O Presidente do Burundi, Pierre Buyoya, morreu a 17 de dezembro em Paris aos 71 anos, vítima de covid-19.
- Mikhail Mishustin: O primeiro-ministro russo, de 54 anos, anunciou, a 30 de abril, que testara positivo para o coronavírus, o que lançou o alarme no Governo e motivou uma proteção especial do Presidente, Vladimir Putin.
- Nuno Gomes Nabiam: O primeiro-ministro da Guiné-Bissau anunciou no final de abril que estava infetado.
- Michel Barnier e David Frost: Diagnosticado em 19 de março, o principal negociador da União Europeia para o ‘Brexit’ retomou os trabalhos em meados de abril. O seu homólogo britânico, David Frost, também esteve infetado pelo novo coronavírus.
- Alberto II do Mónaco: O chefe de Estado do principado, de 62 anos, anunciou em março que estava infetado e cumpriu uma rigorosa quarentena, tendo superado a doença no último dia desse mês.
- Carlos de Inglaterra: O herdeiro da coroa britânica, de 71 anos, foi infetado a 25 de março, em pleno pico da pandemia.
- Nikol Pachinian: O primeiro-ministro arménio anunciou estar infetado em 01 de junho.
- Jeanine Añez: A Presidente interina da Bolívia recebeu um teste a confirmar estar doente e mais de um terço do seu governo foi infetado.
- Alejandro Giammatei: O Presidente da Guatemala anunciou que foi infetado em 18 de setembro.
- Avdullah Hoti: O primeiro-ministro do Kosovo foi infetado no início de agosto.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.934.693 mortos resultantes de mais de 90,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 7.925 pessoas dos 489.293 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
O estado de emergência decretado em 09 de novembro para combater a pandemia foi renovado com efeitos desde as 00:00 de 08 de janeiro, até dia 15.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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