Tedros Adhanom Ghebreyesus falava na videoconferência de imprensa semanal da OMS, a última de 2022, assinalando que a organização continua "a pedir à China para que realize os estudos solicitados".
Ghebreyesus frisou que todas as hipóteses sobre a origem do coronavírus SARS-CoV-2 "continuam sobre a mesa".
Os peritos da OMS que viajaram no ano passado para a China, onde o coronavírus foi detetado pela primeira vez em 2019, admitiram quatro hipóteses para a origem do SARS-CoV-2: transmissão de um animal às pessoas através de um animal intermediário (hipótese mais provável), transmissão direta através de uma única espécie, contaminação na cadeia alimentar ou acidente laboratorial.
A covid-19 é uma doença respiratória infecciosa causada pelo SARS-CoV-2, detetado em finais de 2019 na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo.
A doença é uma emergência de saúde pública internacional desde 30 de janeiro de 2020 e uma pandemia desde 11 de março de 2020.
O SARS-CoV-2 assumiu várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.
De acordo com o centro de recursos para a covid-19 da universidade norte-americana Johns Hopkins, a pandemia já causou mais de 6,6 milhões de mortos e mais de 650 milhões de infetados no mundo. Ao todo, à data, foram administradas mais de 13,1 mil milhões de doses de vacinas.
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