Em comunicado hoje divulgado, a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) refere que o alargamento do rastreio aos distritos de Lisboa e Setúbal vai proporcionar o rastreio a mais 400 mil mulheres, a partir de fevereiro de 2021, totalizando 600 mil as mulheres que podem beneficiar desta iniciativa no concelhos da região sul, até 2023.
Na próxima quinta-feira, data em que se assinala o Dia Mundial do Cancro, arranca o rastreio na Unidade Móvel da LPCC, junto ao Centro de Saúde de Alcochete, com a presença das entidades promotoras neste processo, nomeadamente o Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRS-LPCC) e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
As mulheres dos distritos de Lisboa e de Setúbal vão assim poder contar com uma equipa técnica especializada na área do cancro da mama e com equipamentos digitais novos que potenciam uma melhor qualidade do diagnóstico.
De acordo com um inquérito lançado pelo NRS-LPCC, 97% das utentes do rastreio do cancro da mama sentiram-se seguras com as medidas adotadas nas instalações e com a equipa técnica, durante a pandemia covid-19.
Na mesma nota, o NRS-LPCC garante que todos os procedimentos de segurança e higienização vão continuar a ser feitos para manter o bom funcionamento do rastreio durante o atual período de pandemia.
O rastreio destina-se a mulheres entre os 50 e os 69 anos e realiza-se por convite, de dois em dois anos.
Esta iniciativa arrancou no Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro, em 1997, e, gradualmente, foi sendo feito o seu alargamento.
Até ao momento, já se realizaram cerca de 5 milhões de mamografias a nível nacional e cerca de 1 milhão de mamografias na região Sul.
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