“De acordo com os últimos dados que obtivemos, 89,3% dos doentes estão infetados com um coronavírus que sofreu uma mutação designada como Delta, a variante indiana. E ela é mais agressiva, alastra mais rapidamente”, afirmou Sergueï Sobianin à estação televisiva Pervi Kanal.
“É por essa razão que estamos a assistir a uma subida em flecha da mortalidade e a um acentuado aumento das hospitalizações”, acrescentou.
Moscovo já aumentou esta semana de 13.000 para 17.000 o número de camas destinadas aos doentes de covid-19 e pretende aumentar a capacidade dos hospitais para 20.000 nos próximos dias.
Esta medida surge depois de a capital russa de entre 12 e 13 milhões de habitantes ter registado 9.056 novos casos em 24 horas, um recorde desde o início da pandemia e o triplo do número registado há menos de duas semanas.
Hoje, foram internados 1.764 doentes.
Com 17.262 casos diários ao nível nacional, a Rússia está a atingir os números mais elevados desde 01 de fevereiro.
O país registou, além disso, mais 453 mortes, um pico desde 18 de março, 78 das quais ocorreram em Moscovo.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.844.390 mortos no mundo, resultantes de mais de 177,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.061 pessoas, dos 862.926 casos de infeção confirmados, de acordo com o mais recente boletim da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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